"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5
Dia 28 de maio de 2013 – Terça-feira da 8ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 10,28-31:
Naquele tempo, Pedro começou a dizer-lhe: «Aqui estamos nós que deixamos tudo e te seguimos.»
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho,
receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna.
Muitos dos que são primeiros serão últimos, e muitos dos que são últimos serão primeiros.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos nº 37, 2-5
«Cem vezes mais agora»
«Semeai a justiça, diz o Senhor, e recolhei a esperança da vida.» Mas não te remete para o último dia, em que tudo vos será dado realmente e já não através da esperança; Ele fala do presente. Na verdade a nossa alegria será grande, infinita, quando começar a verdadeira vida. Mas desde já a esperança duma tão grande alegria não pode acontecer sem alegria: «Sede alegres na esperança», diz o apóstolo Paulo (Rm 12,12). E Davi não diz que estará na alegria mas que já a experimentou no dia em que esperou entrar na casa do Senhor (cf Sl 122,1). Ainda não possuía a vida, mas já tinha colhido a esperança da vida: experimentou a verdade da Escritura que diz que, não apenas a recompensa, mas a «expectativa dos justos dá alegria» (Pr 10,28). Esta alegria acontece na alma daquele que semeou a justiça pela convicção que tem de que os seus pecados foram perdoados. […]
Quem quer que, de entre vós, após o início amargo da conversão, tem a felicidade de se sentir aliviado pela esperança dos bens que espera […], já recolheu, desde esse momento, o fruto das suas lágrimas. Esse viu Deus e ouvi-O dizer: «Dai-lhe do fruto das suas mãos» (Pr 31,31). Como é que aquele que «saboreou e viu como o Senhor é bom» (cf Sl 34,9) pode deixar de ver a Deus? O Senhor Jesus é suave e amável para àquele que recebe dele, não apenas a remissão dos pecados, mas também o dom da santidade e, ainda melhor, a promessa da vida eterna. Feliz daquele que fez tão bela colheita. […] O profeta diz em verdade: «Aqueles que semeiam em lágrimas, recolherão com alegria» (Sl 126,5). […] Nenhum lucro nem honraria terrestre nos parecerá acima da nossa esperança e dessa alegria de esperar, já desde agora profundamente enraizada nos nossos corações: «Ora a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm 5,5).
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.