«Cala-te e sai desse homem» – Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo

Dia 05 de setembro de 2017 -Terça-feira da 22ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

 

Evangelho segundo S. Lucas 4,31-37:

Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados.
Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque falava com autoridade.
Encontrava-se então na sinagoga um homem que tinha um espírito de demónio impuro, que bradou com voz forte:
«Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus».
Disse-lhe Jesus em tom severo: «Cala-te e sai desse homem». O demónio, depois de o ter arremessado para o meio dos presentes, saiu dele sem lhe fazer mal nenhum.
Todos se encheram de assombro e diziam entre si: «Que palavra esta! Ordena com autoridade e poder aos espíritos impuros e eles saem!».
E a fama de Jesus espalhava-se por todos os lugares da região.

 

Comentário do dia
Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo
Cem capítulos sobre o conhecimento, 78-80, na Filocalia

«Cala-te e sai desse homem»

 

O batismo, banho de santidade, lava as manchas do pecado, mas não altera a dualidade da nossa vontade e não impede que os espíritos do mal nos combatam ou nos enredem nas suas ilusões. […] Mas a graça de Deus tem a sua morada nas profundezas da alma, ou seja, no entendimento. Com efeito, diz-se que a filha do rei e as donzelas suas amigas «avançam com alegria e júbilo e entram com alegria no palácio real» (Sl 44,16), não se mostrando aos demónios. Por isso, quando nos recordamos de Deus com fervor, sentimos brotar o desejo do divino no fundo do nosso coração. Mas, nessa altura, os espíritos malignos atacam os sentidos corporais e aí se ocultam, aproveitando o relaxamento da carne. […] Desta forma, o nosso interior, como diz o divino apóstolo Paulo, rejubila continuamente na lei do Espírito (Rom 7,22), mas os sentidos da carne desejam deixar-se levar pela propensão para os prazeres […].

«A luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam» (Jo 1,5) […]: o Verbo de Deus, verdadeira luz, no seu incomensurável amor pelo Homem, considerou oportuno manifestar-Se à criação em carne e osso, acendendo em nós a luz do seu conhecimento divino. O espírito do mundo não acolheu o desígnio de Deus, isto é, não O reconheceu. […] No entanto, como maravilhoso teólogo, o evangelista João acrescenta: «O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas, a quantos O receberam, aos que nele creem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (9-12). […] Quando diz que o mundo não recebeu a verdadeira luz, o evangelista não se refere a Satanás, que é estranho a essa luz, visto que a rejeitou desde o início. Com esta afirmação, S. João acusa justamente os homens que compreendem os poderes e as maravilhas de Deus mas, devido ao seu coração obscurecido, não se querem aproximar da claridade do seu conhecimento.

Neste mês de setembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelas nossas paróquias, para que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de comunicação da fé e testemunho de caridade.

 

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