Dia 05 de fevereiro de 2017 – 5º Domingo do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Mateus 5,13-16:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
«Cristo que passa», homilia de 4 de maio de 1957, §§ 147-148
«Brilha para todos os que estão em casa»
Encher de luz o mundo, ser sal e luz – assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus – a isso devem dedicar a vida, de um modo ou de outro, todos os cristãos. […] A graça da fé não nos foi concedida para ficar oculta, mas para brilhar diante dos homens. […]
Talvez algum de vós me pergunte como pode transmitir esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família, participando em todos os ideais nobres, respeitando a legítima liberdade de cada um. […] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano, porque aí está também a perfeição do cristão. […]
Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram – erradamente – não transcendente e sem valor. […] Bendita normalidade, que pode estar cheia de tanto amor de Deus! Na verdade, é isso que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. É isso que faz com que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. […] Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de fevereiro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os prófugos e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades.