Bom dia! Evangelho de 08 de abril de 2022: «Está escrito na vossa Lei: “Eu disse: vós sois deuses”» – São João Paulo II (1920-2005) papa Audiência Geral 6/12/79

 

Crédito: Oratório São Luiz
Crédito: Oratório São Luiz

 

6ª-feira da 5ª Semana da Quaresma
8 de Abril de 2022
Cor: Roxo

Evangelho – Jo 10,31-42
Procuravam prender Jesus,
mas ele escapou-lhes das mãos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10,31-42:
Naquele tempo:
31 Os judeus pegaram pedras
para apedrejar Jesus.
32 E ele lhes disse:
‘Por ordem do Pai,
mostrei-vos muitas obras boas.
Por qual delas me quereis apedrejar?’
33 Os judeus responderam:
‘Não queremos te apedrejar por causa das obras boas,
mas por causa de blasfêmia,
porque sendo apenas um homem,
tu te fazes Deus!’
34 Jesus disse:
‘Acaso não está escrito na vossa Lei:
‘Eu disse: vós sois deuses’?
35 Ora, ninguém pode anular a Escritura:
se a Lei chama deuses
as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus,
36 por que então me acusais de blasfêmia,
quando eu digo que sou Filho de Deus,
eu a quem o Pai consagrou
e enviou ao mundo?
37 Se não faço as obras do meu Pai,
não acrediteis em mim.
38 Mas, se eu as faço,
mesmo que não queirais acreditar em mim,
acreditai nas minhas obras,
para que saibais e reconheçais
que o Pai está em mim e eu no Pai.’
39 Outra vez procuravam prender Jesus,
mas ele escapou das mãos deles.
40 Jesus passou para o outro lado do Jordão,
e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado.
E permaneceu ali.
41 Muitos foram ter com ele,
e diziam:
‘João não realizou nenhum sinal,
mas tudo o que ele disse a respeito deste homem,
é verdade.’
42 E muitos, ali, acreditaram nele.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia

São João Paulo II (1920-2005)
papa
Audiência Geral 6/12/79

«Está escrito na vossa Lei: “Eu disse: vós sois deuses”»

 

«Deus disse: façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). Como se o Criador entrasse em Si mesmo; como se, criando, não chamasse apenas do nada à existência dizendo: «Faça-se!», mas, de uma maneira particular, tirasse o homem do mistério do seu próprio ser. E é compreensível que assim fosse, porque não se tratava somente do ser, mas da imagem. A imagem deve refletir; deve reproduzir, em certo sentido, a substância do seu protótipo. […] É evidente que esta semelhança não deve ser entendida como um «retrato», mas como o fato de este ser vivo ter uma vida semelhante à de Deus. […]

Definindo o homem como «imagem de Deus», o livro do Gênesis mostra aquilo pelo qual o homem é homem, aquilo pelo qual é um ser distinto de todas as outras criaturas do mundo visível. A ciência, sabemo-lo, fez e continua a fazer, nos diferentes domínios, numerosas tentativas para mostrar as ligações do homem com o mundo natural, para mostrar a sua dependência deste mundo, a fim de o inserir na história da evolução das diferentes espécies. Respeitando totalmente essas investigações, não nos podemos limitar a elas.

Se analisarmos o homem no mais profundo do seu ser, veremos que ele é mais diferente do que semelhante ao mundo da natureza. É igualmente neste sentido que procedem a antropologia e a filosofia, quando procuram analisar e compreender a inteligência, a liberdade, a consciência e a espiritualidade do homem. O livro do Gênesis parece ir à frente de todas estas experiências da ciência e, ao dizer do homem que ele é «imagem de Deus», faz-nos compreender que a resposta ao mistério da sua humanidade não deve ser procurada na sua semelhança com o mundo da natureza. O homem assemelha-se mais a Deus que à natureza. É neste sentido que o salmo diz: «Vós sois deuses!» (Sl 82,6), palavras que Jesus retomará.

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