Bom dia! Evangelho de 11 de julho de 2022: São Bento, padroeiro da Europa – Bento XVI, papa de 2005 a 2013, Audiência geral de 9/4/08 – © Libreria Editrice Vaticana

Tags

Crédito: Comunidade Totus Mariae
Crédito: Comunidade Totus Mariae

 

Dia 11 de julho de 2022
Segunda feira da 15ª Semana do Tempo Comum 
São Bento, abade, Memória  

 

EVANGELHO

Não vim trazer a paz, mas sim a espada.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,34-11,1

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

34

“Não penseis que vim trazer paz à terra;
não vim trazer a paz, mas sim a espada.

35

De fato, vim separar o filho de seu pai,
a filha de sua mãe, a nora de sua sogra.

36

E os inimigos do homem
serão os seus próprios familiares.

37

Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim,
não é digno de mim.
Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim,
não é digno de mim.

38

Quem não toma a sua cruz e não me segue,
não é digno de mim.

39

Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la.
E quem perde a sua vida por causa de mim, 

vai encontrá-la.

40

Quem vos recebe, a mim recebe;
e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.

41

Quem recebe um profeta, por ser profeta,
receberá a recompensa de profeta.
E quem recebe um justo, por ser justo,
receberá a recompensa de justo.

42

Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca,
a um desses pequeninos, por ser meu discípulo,
em verdade vos digo: 

não perderá a sua recompensa”.

11,1

Quando Jesus acabou de dar essas instruções
aos doze discípulos,
partiu daí, 

a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.
Palavra da Salvação.

(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)

 

Comentário do dia 
Bento XVI
papa de 2005 a 2013
Audiência geral de 9/4/08 © Libreria Editrice Vaticana

São Bento, padroeiro da Europa

 

Gostaria hoje de falar de São Bento, o fundador do monaquismo ocidental, que é também o padroeiro do meu pontificado. Começo com umas palavras de São Gregório Magno, que escreve sobre São Bento: «O homem de Deus que brilhou nesta Terra com tantos milagres não resplandeceu menos pela eloquência com que soube expor a sua doutrina» (Dial. II,36). O grande papa escreveu estas palavras no ano de 592; o santo monge tinha falecido 50 anos antes e ainda estava vivo na memória do povo, sobretudo na florescente ordem religiosa por ele fundada. São Bento de Núrcia exerceu, com a sua vida e a sua obra, uma influência fundamental sobre o desenvolvimento da civilização e da cultura europeias. […]

Entre os séculos V e VI, o mundo esteve envolvido numa tremenda crise de valores e de instituições, causada pela queda do Império Romano, pela invasão dos novos povos e pela decadência dos costumes. Com a apresentação de São Bento como «astro luminoso», Gregório queria indicar, nesta situação atormentada, precisamente aqui nesta cidade de Roma, a saída da «noite escura da história». De fato, a obra do santo e, de modo particular, a sua Regra foram portadoras de um autêntico fermento espiritual, que mudou, no decorrer dos séculos, muito para além dos confins da sua pátria e do seu tempo, o rosto da Europa, suscitando, depois da queda da unidade política criada pelo Império Romano, uma nova unidade espiritual e cultural, a da fé cristã partilhada pelos povos do continente. Foi precisamente assim que surgiu a realidade à qual chamamos «Europa».

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho, rezemos pelos idosos – Vídeo do Papa

Rezemos pelos idosos, que representam as raízes e a memória de um povo, para que a sua experiência e a sua sabedoria ajudem os mais jovens a olhar o futuro com esperança e responsabilidade.

 

 

 

Leia também...