3ª-feira da 15ª Semana Do Tempo Comum
13 de Julho de 2021
Cor: Verde
Evangelho – Mt 11,20-24
No dia do julgamento, Tiro e Sidônia
serão tratadas com menos dureza do que vós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 11,20-24:
Naquele tempo:
20 Jesus começou a censurar as cidades
onde fora realizada a maior parte de seus milagres,
porque não se tinham convertido.
21 ‘Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!
Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós,
tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia,
há muito tempo elas teriam feito penitência,
vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22 Pois bem! Eu vos digo:
no dia do julgamento, Tiro e Sidônia
serão tratadas com menos dureza do que vós.
23 E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu?
Não! Serás jogada no inferno!
Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti
tivessem sido feitos em Sodoma,
ela existiria até hoje!
24 Eu, porém, vos digo: no dia do juízo,
Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 1427-1432
«Jesus começou a pregar e a dizer: “Arrependei- vos, porque está próximo o Reino dos Céus”» (Mt 4,17)
Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai no evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem Cristo e o seu evangelho. O batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. […] O apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos.
Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «reúne no seu próprio seio os pecadores» e que, «ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (cf 1Jo 4,10). […]
O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é, antes de tudo, uma obra da graça de Deus, que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e converter-nos-emos» (Lm 5,21). Deus dá-nos força para começar de novo. Descobrindo a grandeza do amor de Deus, o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se «olhando para Aquele que foi traspassado pelos nossos pecados» (cf Zc 12,10; Jo 19,37).
Fonte: Site Evangelho Quotidiano
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