5ª-feira da 18ª Semana Do Tempo Comum
5 de Agosto de 2021
Cor: Branco
Evangelho – Mt 16,13-23
Tu és Pedro.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 16,13-23:
Naquele tempo:
13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?’
14 Eles responderam:
‘Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.’
15 Então Jesus lhes perguntou:
‘E vós, quem dizeis que eu sou?’
16 Simão Pedro respondeu:
‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’
17 Respondendo, Jesus lhe disse:
‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18 Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.’
20 Jesus, então, ordenou aos discípulos
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
21 Jesus começou a mostrar aos seus discípulos
que devia ir à Jerusalém
e sofrer muito da parte dos anciãos,
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei,
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22 Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo, dizendo:
‘Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isto nunca te aconteça!’
23 Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse:
‘Vai para longe, Satanás!
Tu és para mim uma pedra de tropeço,
porque não pensas as coisas de Deus
mas sim as coisas dos homens!’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 1440-1443
«Tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus»
O pecado é, antes de mais, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. Ao mesmo tempo, é um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação. Só Deus perdoa os pecados (cf Mc 2,7). Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio: «O Filho do Homem tem na Terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2,10), e exerce este poder divino: «Os teus pecados são-te perdoados» (v. 5; Lc 7,48).
Mais ainda: em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens, para que o exerçam em seu nome (cf Jo 20,21s). Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua atividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (v. 20).
Durante a sua vida pública. Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o fato de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, (Mc 2,16), e mais ainda: de Se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo desconcertante, o perdão de Deus, e o regresso ao seio do povo de Deus (cf. Lc 15; Lc 19,9).
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Rezemos pela Igreja, para que receba do Espírito Santo a graça e a força de se reformar à luz do Evangelho.