Dia 31 de agosto de 2022
Quarta-feira da 22ª Semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde
EVANGELHO
Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus
também a outras cidades,
porque para isso é que eu fui enviado.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,38-44:
Naquele tempo,
38
Jesus saiu da sinagoga
e entrou na casa de Simão.
A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta,
e pediram a Jesus em favor dela.
39
Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre,
e a febre a deixou.
Imediatamente, ela se levantou
e começou a servi-los.
40
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes
atingidos por diversos males,
os levaram a Jesus.
Jesus colocava as mãos em cada um deles
e os curava.
41
De muitas pessoas também saíam demônios,
gritando:
“Tu és o Filho de Deus”.
Jesus os ameaçava, e não os deixava falar,
porque sabiam que ele era o Messias.
42
Ao raiar do dia, Jesus saiu,
e foi para um lugar deserto.
As multidões o procuravam e, indo até ele,
tentavam impedi-lo que os deixasse.
43
Mas Jesus disse:
“Eu devo anunciar a boa-nova do Reino de Deus
também a outras cidades,
porque para isso é que eu fui enviado”.
44
E pregava nas sinagogas da Judeia.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 309-310
«A sogra de Simão estava com febre muito alta»
Se Deus Pai todo-poderoso, Criador do mundo ordenado e bom, tem cuidado com todas as suas criaturas, porque é que o mal existe? A esta questão, tão premente como inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão, negar-se, por um mistério terrível.
Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, uma resposta ao problema do mal. Mas porque é que Deus não criou um mundo tão perfeito que nenhum mal pudesse existir nele? No seu poder infinito, Deus podia sempre ter criado um mundo melhor (São Tomás de Aquino). No entanto, na sua sabedoria e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo em estado de caminho para a perfeição última.
Este devir implica, no desígnio de Deus, juntamente com o aparecimento de certos seres, o desaparecimento de outros; o mais perfeito, com o menos perfeito; as construções da natureza, com as suas destruições. Com o bem físico, também existe, pois, o mal físico, enquanto a criação não tiver atingido a perfeição.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezemos Pelos pequenos e médios empreendedores – Confira vídeo do Papa
Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, ao serviço das comunidades onde vivem.