Dia 29 de janeiro de 2024
4º domingo do Tempo Comum
Dia Mundial da Hanseníase
EVANGELHO
Bem-aventurados os pobres em espírito.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,1-12a:
Naquele tempo,
1
vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se.
Os discípulos aproximaram-se,
2
e Jesus começou a ensiná-los:
3
“Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
4
Bem-aventurados os aflitos,
porque serão consolados.
5
Bem-aventurados os mansos,
porque possuirão a terra.
6
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
7
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
8
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
9
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
10
Bem-aventurados os que são perseguidos
por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
11
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem
e perseguirem, e mentindo,
disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.
12a
Alegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
A pobreza
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus»
Quem são aqueles a quem Nosso Senhor chama pobres em espírito? São aqueles que não são proprietários, nem em espírito, nem no seu coração, nem na sua vontade, mas nada mais querem ter que a Deus. Todos os dias eles depositam aos pés de Cristo juízos, maneiras de ver, vontade, tudo, dizendo-Lhe: «Nada quero ter que seja meu; nada quero possuir senão o que de Ti vem; nada quero fazer senão o que Tu, como Verbo, decidiste para mim desde toda a eternidade: realizar o ideal divino que está em Ti a meu respeito». […]
Esforcemo-nos para que, através da oração e com o olhar sempre fixo no nosso modelo, o sobrenatural seja a fonte de todos os nossos atos, para que o nome do Pai seja santificado, para que o seu Reino venha a nós, para que a sua vontade seja feita; nessa altura, a nossa vontade será verdadeiramente divinizada. E nessa altura, toda a nossa vida, voltando para Deus, será um louvor incessante, extremamente agradável ao nosso Pai celeste. Esclarecidos, inspirados e movidos pelo seu Verbo e o seu Espírito, poderemos dizer: «É o Senhor que me guia» (cf Rom 8,14); e acrescentaremos imediatamente, como o salmista: «Nada me faltará» (Sl 22,1).
Porque o Pai, vendo em nós apenas o que vem dele, da graça do seu Filho, da inspiração do seu Espírito, vendo-nos segundo os seus desejos, unidos ao seu Filho em todas as coisas, abraça-nos com a mesma complacência que tem pelo seu próprio Filho e cumula-nos das riquezas inesgotáveis do seu Reino. A nossa obra consistiu em nos despojarmos de nós próprios para nos deixarmos levar a Deus por Cristo. […] Todas as bênçãos de que o Filho está cumulado se tornam nossa herança. Deus abandona ao nada das suas pretensas riquezas aqueles que, julgando tudo possuir, repousam em si próprios; mas a sua misericórdia infinita cumula de bens do alto a miséria que só nele põe a sua esperança (cf Lc 1,53).
INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE CONFIADA À REDE MUNDIAL DE ORAÇÃO PARA O MÊS DE JANEIRO DE 2023:
PELOS EDUCADORES
Rezemos para que os educadores sejam testemunhas credíveis, ensinando a fraternidade em vez da competição e ajudando em particular os jovens mais vulneráveis.