Dia 21 de novembro de 2022
Segunda-feira da 34ª Semana do Tempo Comum
Apresentação de Nossa Senhora: memória
Dia da Homeopatia, Dia da Vida Religiosa de Clausura e Dia do Compromisso com a Criança e o Adolescente e a Educação
EVANGELHO
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
“Eis minha mãe e meus irmãos”.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 12,46-50:
Naquele tempo,
46
enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47
Alguém disse a Jesus:
“Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo”.
48
Jesus perguntou àquele que tinha falado:
“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”
49
E, estendendo a mão para os discípulos,
Jesus disse:
“Eis minha mãe e meus irmãos.
50
Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Paulino de Nola (355-431)
bispo
Carta 34, 2-4 : PL 61, 345-346
«Ela ofereceu tudo o que possuía para viver»
Recordemos aquela viúva que, preocupada com os pobres, se esqueceu de si mesma a ponto de dar tudo o que lhe restava para viver, pensando apenas na vida que havia de vir, como o próprio Senhor atesta. Os outros tinham dado o que lhes era supérfluo, mas ela, talvez mais pobre que muitos pobres – pois a sua fortuna estava reduzida a duas simples moedas –, era mais rica, em seu coração, que todos os ricos, pois visava apenas as riquezas da recompensa eterna.
Desejosa dos tesouros celestes, renunciou a tudo quanto possuía, bem como aos bens que vêm da terra e a ela retornam (cf Gn 3,19), e deu o que tinha para possuir o que não via. Deu os seus bens perecíveis para adquirir bens imortais. Esta pobrezinha não esqueceu os meios previstos e dispostos pelo Senhor para obter a recompensa futura. Por isso, o Senhor, Juiz do mundo, não Se esqueceu dela, pronunciando logo ali a sua sentença e fazendo o elogio daquela que haveria de coroar no dia do juízo final.
Pelas crianças que sofrem
Rezemos para que as crianças que sofrem – as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos – possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.