Bom dia! Evangelho de 21 de julho de 2022: «Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram» – São Bernardo (1091-1153) monge cisterciense, doutor da Igreja Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n.º 2, 4ss

 Crédito: Ordem Terceira do Carmo de Sergipe
Crédito: Ordem Terceira do Carmo de Sergipe

 

Dia 21 de julho de 2022
Quinta-feira da 16ª Semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde 

 

EVANGELHO
A vós foi dado o conhecimento
dos mistérios do Reino dos Céus.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,10-17:

Naquele tempo,
10
os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus:
“Por que tu falas ao povo em parábolas?”
11
Jesus respondeu:
“Porque a vós foi dado o conhecimento
dos mistérios do Reino dos Céus,
mas a eles não é dado.
12
Pois à pessoa que tem,
será dado ainda mais, e terá em abundância;
mas à pessoa que não tem,
será tirado até o pouco que tem.
13
É por isso que eu lhes falo em parábolas:
porque olhando, eles não veem,
e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem.
14
Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías:
‘Havereis de ouvir, sem nada entender.
Havereis de olhar, sem nada ver.
15
Porque o coração deste povo se tornou insensível.
Eles ouviram com má vontade
e fecharam seus olhos,
para não ver com os olhos,
nem ouvir com os ouvidos,
nem compreender com o coração,
de modo que se convertam e eu os cure’.
16
Felizes sois vós, porque vossos olhos veem
e vossos ouvidos ouvem.
17
Em verdade vos digo, muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes, e não viram,
desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)

 

Comentário do dia 

São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n.º 2, 4ss

«Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram»

 

Mesmo antes da vinda do Salvador, os santos não ignoravam que Deus tinha desígnios de paz para o género humano. Pois «o Senhor Deus nada faz sem revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas» (Am 3,7). Esse desígnio continuava oculto a muitos […]; mas aqueles que pressentiam a redenção de Israel (Is 14,1) anunciavam que Cristo viria na carne e, com Ele, a paz […]: «Ele próprio será a paz» (Mq 5,4). […] Contudo, enquanto eles prediziam a paz e o Autor da paz demorava a chegar, a fé do povo vacilava, pois não havia ninguém para o resgatar e salvar (cf Si 36,15).

E queixavam-se desse atraso: tantas vezes prometido «pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos» (Lc 1,70), o Príncipe da paz (cf Is 9,5) parecia nunca mais vir. […] Era como se, de entre a multidão, alguém respondesse aos profetas: «Durante quanto mais tempo nos mantereis em suspenso? Há já tanto tempo que anunciais a paz e ela não chega. Prometeis maravilhas e só aparecem problemas. E essa promessa foi-nos de novo feita, “muitas vezes e de muitos modos” (Hb 1,1), os anjos anunciaram-na aos nossos pais e os nossos pais falaram-nos dela: “Paz, paz: mas não há paz” (Jr 6,14). […]

Que Deus prove que os seus mensageiros são dignos de fé, se de facto são seus mensageiros! Que venha Ele próprio!». […] Daí vêm as suas promessas doces e cheias de consolo: «Eis que o Senhor vem» (Is 33,12), Ele não mentirá; se tardar, esperai ainda, porque com toda a certeza não falhará (cf Hab 2,3). E ainda: o seu tempo está próximo; os seus dias não tardarão. Enfim, da boca daquele que foi prometido saem estas palavras : «Vou fazer com que a paz corra para Jerusalém como um rio, e a riqueza das nações como torrente transbordante» (Is 66,12).

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho, rezemos pelos idosos – Vídeo do Papa
Rezemos pelos idosos, que representam as raízes e a memória de um povo, para que a sua experiência e a sua sabedoria ajudem os mais jovens a olhar o futuro com esperança e responsabilidade.

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