Dia 19 de setembro de 2022
Sexta-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde
EVANGELHO
Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,34-40:
Naquele tempo,
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os fariseus ouviram dizer que Jesus
tinha feito calar os saduceus.
Então eles se reuniram em grupo,
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e um deles perguntou a Jesus,
para experimentá-lo:
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“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”
37
Jesus respondeu: ” ‘Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma,
e de todo o teu entendimento!’
38
Esse é o maior e o primeiro mandamento.
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O segundo é semelhante a esse:
‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’.
40
Toda a Lei e os profetas
dependem desses dois mandamentos”.
Palavra da Salvação
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
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Comentário do dia
Bento XVI
papa de 2005 a 2013
Encíclica «Deus caritas est», § 18 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os profetas»
A necessária interação entre o amor a Deus e o amor ao próximo […]. Se na minha vida falta totalmente o contato com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro, e não consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a atenção ao outro, importando-me apenas ser «piedoso» e cumprir os meus «deveres religiosos», então definha também a relação com Deus. Neste caso, trata-se duma relação «correta», mas sem amor. Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor me torna sensível também diante de Deus.
Só o serviço ao próximo abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama. Os Santos — pensemos, por exemplo, na Beata Teresa de Calcutá — hauriram a sua capacidade de amar o próximo de modo sempre renovado do seu encontro com o Senhor eucarístico; e vice-versa, este encontro ganhou o seu realismo e profundidade precisamente no serviço deles aos outros. Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento.
Mas ambos vivem do amor preveniente com que Deus nos amou primeiro. Deste modo, já não se trata de um «mandamento» que do exterior nos impõe o impossível, mas de uma experiência do amor proporcionada do interior, um amor que, por sua natureza, deve ser ulteriormente comunicado aos outros. O amor cresce através do amor. O amor é «divino», porque vem de Deus e nos une a Deus, e, através deste processo unificador, nos transforma em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja «tudo em todos» (1Cor 15,28).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezemos Pelos pequenos e médios empreendedores Confira vídeo do Papa
Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, ao serviço das comunidades onde vivem.