Dia 17 de novembro de 2022
Quinta-feira da 33ª Semana do Tempo Comum
Santa Isabel da Hungria: religiosa, memória
EVANGELHO
Se tu também compreendesses hoje
o que te pode trazer a paz!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 19,41-44:
Naquele tempo,
41
quando Jesus se aproximou de Jerusalém
e viu a cidade,
começou a chorar. E disse:
42
“Se tu também compreendesses hoje
o que te pode trazer a paz!
Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos!
43
Dias virão em que os inimigos
farão trincheiras contra ti
e te cercarão de todos os lados.
44
Eles esmagarão a ti e a teus filhos.
E não deixarão em ti pedra sobre pedra.
Porque tu não reconheceste o tempo
em que foste visitada”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Paulo VI (1897-1978)
papa de 1963 a 1978
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino»
«Está escondido a teus olhos»
É realmente evidente que, aqui na Terra, nenhuma cidade santa constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (cf 1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, desce do alto (cf Gal 4,26), de junto de Deus (cf Ap 21,2).
Desta cidade, a única que é definitiva, não contemplámos ainda o esplendor; vislumbrámo-lo apenas como num espelho e de maneira confusa (cf 1Cor 13,12), na firmeza das palavras proféticas. Mas, já no presente, somos cidadãos desta cidade ou somos convidados a sê-lo; é deste destino final que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior. O mesmo se aplicava à Jerusalém celebrada pelos salmistas.
Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, joia de toda a Terra» (Sl 49,2; Sl 47,3). Doravante, porém, por causa de Cristo, é a Jerusalém do alto que nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.
Pelas crianças que sofrem
Rezemos para que as crianças que sofrem – as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos – possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.