Bom dia! Evangelho de 17 de novembro de 2021: «Fazei-as render até que eu volte» – Papa Francisco Audiência geral de 05/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

 

 

 

Imagem: Pe. Raul Kestring

4ª-feira da 33ª Semana Do Tempo Comum
17 de Novembro de 2021
Cor: Branco

Evangelho – Lc 19,11-28
Porque tu não depositaste meu dinheiro no banco?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,11-28:
Naquele tempo:
11 Jesus acrescentou uma parábola,
porque estava perto de Jerusalém
e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo.
12 Então Jesus disse:
‘Um homem nobre partiu para um país distante,
a fim de ser coroado rei e depois voltar.
13 Chamou então dez dos seus empregados,
entregou cem moedas de prata a cada um,
e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’.
14 Seus concidadãos, porém, o odiavam,
e enviaram uma embaixada atrás dele,
dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’.
15 Mas o homem foi coroado rei e voltou.
Mandou chamar os empregados,
aos quais havia dado o dinheiro,
a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
16 O primeiro chegou e disse:
‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais.’
17 O homem disse:
‘Muito bem, servo bom.
Como foste fiel em coisas pequenas,
recebe o governo de dez cidades’.
18 O segundo chegou e disse:
‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’.
19 O homem disse também a este:
‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’.
20 Chegou o outro empregado e disse:
‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas
que guardei num lenço,
21 pois eu tinha medo de ti,
porque és um homem severo.
Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.
22 O homem disse:
‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca.
Tu sabias que eu sou um homem severo,
que recebo o que não dei e colho o que não semeei.
23 Então, porque tu não depositaste meu dinheiro no banco?
Ao chegar, eu o retiraria com juros’.
24 Depois disse aos que estavam aí presentes:
‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’.
25 Os presentes disseram:
‘Senhor, esse já tem mil moedas!’
26 Ele respondeu: ‘Eu vos digo:
a todo aquele que já possui, será dado mais ainda;
mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.
27 E quanto a esses inimigos,
que não queriam que eu reinasse sobre eles,
trazei-os aqui e matai-os na minha frente’.’
28 Jesus caminhava à frente dos discípulos,
subindo para Jerusalém.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Papa Francisco
Audiência geral de 05/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

«Fazei-as render até que eu volte»

 

Hoje gostaria de meditar sobre a questão do meio ambiente, como já pude fazer em diversas circunstâncias […]. Quando falamos de meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, o Livro do Gênesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na Terra para que a cultivassem e conservassem (cf 2,15). E surgem-me estas perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a Terra? Estamos verdadeiramente cultivando e a conservando a criação? Ou estamos explorando-a e descuidando-a? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o agricultor tem com a sua terra, a fim de que produza fruto e de que este seja compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação!

Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos. Bento XVI recordou várias vezes que esta tarefa que nos foi confiada por Deus Criador requer a compreensão do ritmo e da lógica da criação.

Nós, ao contrário, somos frequentemente levados pela soberba do domínio, da posse, da manipulação e da exploração; não a «conservamos», não a respeitamos e não a consideramos como um dom gratuito do qual temos de cuidar. Estamos perdendo a atitude do encantamento, da contemplação, da escuta da criação; e assim já não conseguimos entrever nela aquilo que Bento XVI define como «o ritmo da história de amor de Deus com o homem». Porque acontece isto? Porque pensamos e vivemos de modo horizontal; afastamo-nos de Deus e não lemos os seus sinais.

Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, […] refere-se também às relações humanas. […] Estamos vivendo um momento de crise; vemo-lo no meio ambiente, mas principalmente no homem. A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo: é esta a urgência da ecologia humana!

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de Novembro, rezemos
Intenção de oração universal – As pessoas que sofrem de depressão
Rezemos a fim de que as pessoas que sofrem de depressão ou de esgotamento encontrem em todos um apoio e uma luz que as abra para a vida.

 

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