Bom dia – Evangelho de 11 de agosto de 2022: «Concede-me um prazo» – São João Crisóstomo (c. 345-407) presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homilias sobre o evangelho de Mateus, n.º 61

Crédito: Revista Comunhão
Crédito: Revista Comunhão

Dia 11 de gosto de 2022
Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum 
Cor litúrgica: verde 

 

EVANGELHO
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,21-19,1:

Naquele tempo:
21
Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar,
se meu irmão pecar contra mim?
Até sete vezes?”
22
Jesus respondeu:
“Não te digo até sete vezes,
mas até setenta vezes sete.
23
Porque o Reino dos Céus é como um rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24
Quando começou o acerto,
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25
Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos
e tudo o que possuía,
para que pagasse a dívida.
26
O empregado, porém, caiu aos pés do patrão,
e, prostrado, suplicava:
‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’.
27
Diante disso, o patrão teve compaixão,
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28
Ao sair dali,
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia apenas cem moedas.
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
29
O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:
‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’.
30
Mas o empregado não quis saber disso.
Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.
31
Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
32
Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
“Empregado perverso,
eu te perdoei toda a tua dívida,
porque tu me suplicaste.
33
Não devias tu também,
ter compaixão do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?”
34
O patrão indignou-se
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,
até que pagasse toda a sua dívida.
35
É assim que o meu Pai que está nos céus
fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
19,1
Ao terminar estes discursos,
Jesus deixou a Galileia
e veio para o território da Judeia além do Jordão.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

 

Comentário do dia 
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de Mateus, n.º 61

«Concede-me um prazo»

 

Cristo pede-nos duas coisas: que condenemos os nossos pecados e perdoemos os dos outros; e que façamos a primeira por causa da segunda, que nos será então mais fácil, pois aquele que pensa sobre os seus pecados será menos severo para com os seus companheiros de miséria. E que não perdoemos apenas com a boca, mas do fundo do coração, para não voltarmos contra nós próprios o ferro com que pensamos trespassar os outros. Que mal pode fazer-te o teu inimigo, em comparação com o que podes fazer a ti próprio com o teu azedume? […]

Considera pois quantas vantagens retiras duma ofensa acolhida com humildade e mansidão. Em primeiro lugar — e é o mais importante —, mereces o perdão dos teus pecados. Seguidamente, exercitas a paciência e a coragem. Em terceiro lugar, adquires a mansidão e a caridade, pois aquele que é incapaz de se zangar com os que lhe fizeram mal será ainda mais caridoso com os que o amam.

Em quarto lugar, arrancas totalmente a cólera do teu coração, o que é um bem incomparável; evidentemente, aquele que liberta a sua alma da cólera também se livra da tristeza: não desperdiçará a sua vida em tristezas e vãs inquietações. É que nós punimo-nos a nós próprios quando odiamos os outros; só fazemos bem a nós próprios quando os amamos. Além disso, todos te respeitarão, mesmo os teus inimigos, ainda que sejam os demónios. Melhor ainda, se assim te comportares, deixarás de ter inimigos.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezemos Pelos pequenos e médios empreendedores – Confira vídeo do Papa
Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, ao serviço das comunidades onde vivem.

 

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