Sábado da 7ª Semana da Páscoa
4 de Junho de 2022
Cor: Branco
Evangelho – Jo 21,20-25
Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21,20-25:
Naquele tempo:
20 Pedro virou-se
e viu atrás de si aquele outro discípulo
que Jesus amava,
o mesmo que se reclinara
sobre o peito de Jesus durante a ceia
e lhe perguntara: ‘Senhor, quem é que te vai entregar?’
21 Quando Pedro viu aquele discípulo,
perguntou a Jesus: ‘Senhor, o que vai ser deste?’
22 Jesus respondeu:
‘Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
o que te importa isso?
Tu, segue-me!’
23 Então, correu entre os discípulos a notícia
de que aquele discípulo não morreria.
Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas:
‘Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
que te importa?’
24 Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e que as escreveu;
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
25 Jesus fez ainda muitas outras coisas,
mas, se fossem escritas todas,
penso que não caberiam no mundo
os livros que deveriam ser escritos.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, n.º 124, 5-7; CCL 36, 685
Pedro e João, da ação à contemplação
A Igreja tem duas vidas preconizadas e recomendadas por Deus. Uma é na fé, a outra na visão; uma na peregrinação no tempo, a outra na morada da eternidade; uma no trabalho, a outra na quietude; uma no caminho, a outra na pátria; uma no esforço da ação, a outra na recompensa da contemplação. […] A primeira é representada pelo apóstolo Pedro, a segunda por João. A primeira decorre inteiramente na Terra até ao fim do mundo, e depois acaba.
A segunda só encontrará a sua plenitude depois do fim do mundo, e não terá fim no mundo que há de vir. Foi por isso que Jesus disse a Pedro: «Segue-Me», e sobre João: «Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa? Tu, segue-Me». […] Que a tua ação Me siga, perfeita e modelada no exemplo da minha Paixão; que a contemplação começada permaneça até Eu voltar, e torná-la-ei perfeita quando voltar.
Porque este fervor vigoroso que se mantém firme até à morte segue a Cristo; e este conhecimento que então será revelado em plenitude permanece até ao regresso de Cristo. Aqui na Terra dos mortais, temos de suportar os males deste mundo; lá, contemplaremos os bens do Senhor na terra dos vivos (Sl 26,13). […] Portanto, que ninguém separe estes dois gloriosos apóstolos; porque ambos foram o que Pedro simboliza e ambos serão o que João representa.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas famílias – Vídeo do Papa
Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana.