4ª-feira da 7ª Semana da Páscoa
1 de Junho de 2022
Cor: Vermelho
Evangelho – Jo 17,11b-19
Para que eles sejam um assim como nós somos um
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo escrito por João 17,11b-19:
Naquele tempo:
Jesus ergueu os olhos ao céu e disse:
11b ‘Pai santo, guarda-os em teu nome,
o nome que me deste,
para que eles sejam um
assim como nós somos um.
12 Quando eu estava com eles,
guardava-os em teu nome,
o nome que me deste.
Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu,
a não ser o filho da perdição,
para se cumprir a Escritura.
13 Agora, eu vou para junto de ti,
e digo estas coisas, estando ainda no mundo,
para que eles tenham em si
a minha alegria plenamente realizada.
14 Eu lhes dei a tua palavra,
mas o mundo os rejeitou,
porque não são do mundo,
como eu não sou do mundo.
15 Não te peço que os tires do mundo,
mas que os guardes do Maligno.
16 Eles não são do mundo,
como eu não sou do mundo.
17 Consagra-os na verdade;
a tua palavra é verdade.
18 Como tu me enviaste ao mundo,
assim também eu os enviei ao mundo.
19 Eu me consagro por eles,
a fim de que eles também sejam consagrados na verdade’.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja «Lumen gentium», § 32
«Que sejam um»
A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante povo de Deus contribui para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por um vínculo comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestem serviço uns aos outros e aos fiéis; e estes deem alegremente a sua colaboração aos pastores e mestres.
Deste modo, todos testemunham, na variedade, a admirável unidade do corpo místico de Cristo: a própria diversidade de graças, ministérios e atividades consagra em unidade os filhos de Deus, porque «um só e o mesmo é o Espírito que opera todas estas coisas» (1Cor 12,11). Os leigos, portanto, do mesmo modo que, por divina condescendência, têm por irmão a Cristo, o qual, apesar de ser Senhor de todos, não veio para ser servido, mas para servir (cf Mt 20,28), de igual modo têm por irmãos aqueles que, uma vez estabelecidos no sagrado ministério, apascentam a família de Deus ensinando, santificando e governando com a autoridade de Cristo, de modo que o mandamento da caridade seja por todos observado.
A este respeito diz belissimamente Santo Agostinho: «Aterra-me ser para vós, mas consola-me estar convosco. Sou para vós como bispo; estou convosco como cristão. Nome de ofício, o primeiro; de graça, o segundo; aquele, de risco; este, de salvação»
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana. – Vídeo do Papa