Vou conduzi-la ao deserto e aí lhe falarei ao coração» (Os 2,l6) – São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge beneditino, doutor da Igreja

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Dia 03 de agosto de 2015 – Segunda-feira da 18ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Mateus 14,13-21:

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-nO por terra.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes.
Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam ir embora; dai-lhes vós de comer».
Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes».
Disse Jesus: «Trazei-os aqui».
Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.
Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianç

Comentário do dia
São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge beneditino, doutor da Igreja
Comentário sobre o evangelho de Marcos, 2; CCL 120, 510-511

«Vou conduzi-la ao deserto e aí lhe falarei ao coração» (Os  2, l6)

Mateus dá mais explicações [que Marcos] sobre o modo como Jesus teve piedade da multidão, quando diz: «cheio de compaixão, curou os seus doentes». Porque ter compaixão dos pobres e daqueles que não têm pastor é precisamente abrir-lhes o caminho da verdade, instruindo-os, é fazer desaparecer as suas enfermidades físicas, sarando-as, mas é também alimentá-los quando têm fome e, assim, encorajá-los a louvar a generosidade de Deus. Foi o que Jesus fez. […]

Mas Ele também pôs à prova  a fé da multidão e, tendo-a provado, deu-lhe uma recompensa proporcional. Efetivamente, Ele procurou um lugar isolado, para ver se as pessoas tinham o desejo de O seguir. E elas seguiram-No: tomaram a toda a pressa o caminho do deserto, não de burro ou em veículos, mas a pé, mostrando assim, através do seu esforço pessoal, a grande preocupação que tinham com a sua salvação.

Por seu lado, Jesus acolheu esta gente fatigada. Como Salvador e médico cheio de poder e de bondade, instruiu os ignorantes, curou os doentes e alimentou os famintos, manifestando assim quanta alegria Lhe dá o amor dos que creem.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, vamos rezar nas seguintes intenções:

Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.
as.

 

 

 

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