«Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos declararam guerra ao Dragão» (Ap 12,7) – Beato João Paulo II

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"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh

Dia 29 de stembro de 2012 – S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos – Festa

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família

Evangelho segundo S. João 1,47-51:

Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.»
Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!»
Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!»
Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Verás coisas maiores do que estas!»
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»

 

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência Geral de 23/7/1986, 1-2;5

«Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos declararam guerra ao Dragão» (Ap 12,7)


 
Na perfeição da sua natureza espiritual e em virtude da sua inteligência, os anjos são chamados desde o princípio a conhecer a Verdade e a amar o Bem, que conhecem muito mais plena e perfeitamente do que ao homem é possível. Este amor mais não é do que o ato duma vontade livre […] que é sinônimo duma possibilidade de escolha a favor ou contra esse mesmo Bem, ou seja, o próprio Deus. Nunca é demais repetir o que já dissemos a seu tempo a propósito do homem: ao criar livres os homens, Deus quis que, no mundo, se realizasse este amor verdadeiro que só é possível tendo como base a liberdade; por isso quis que a criatura, formada à imagem e semelhança do seu Criador (Gn 1,26), pudesse assemelhar-se a Ele da forma mais plena possível, a Ele que «é amor» (1Jo 4,16). Ora, ao criar esses espíritos puros como seres livres, Deus, na Sua Providência, não podia também deixar de prever a possibilidade do pecado dos anjos. No entanto, precisamente porque a Providência divina é Sabedoria eterna capaz de amar, Deus saberia tirar da história deste pecado […] o bem definitivo de todo o universo recém-criado.

Com efeito, como afirma claramente a Revelação, o mundo dos espíritos puros está dividido em bons e maus. […] Como havemos de compreender tal distinção? Os Padres da Igreja e os seus teólogos não hesitam em falar de uma cegueira produzida por uma sobrevalorização da perfeição do seu próprio ser, levada ao ponto de ofuscar a supremacia de Deus que, ao contrário, supunha uma atitude de submissão e de obediência. Tudo isso se encontra expresso de maneira concisa nas palavras «Não servirei!» (Jr 2,20), manifestação radical e irreversível da recusa em tomar parte na edificação do Reino de Deus no mundo criado. Satanás, o espírito rebelde, quer o seu próprio reino, não o de Deus, assim se erguendo em adversário primeiro do Criador, opondo-se à sua Providência como antagonista da sabedoria cheia de amor de Deus. Desta revolta e deste pecado de Satanás, tal como do do homem, devemos tirar a seguinte conclusão, expressa nas sábias palavras da experiência da Escritura, que afirma: «O orgulho é causa de ruína» (Tb 4,13).

 

Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:


GeralOs políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.

MissionáriaAuxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.

 

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