Campanha da Evangelização
Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998, a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar a todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas.
O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil.
A abertura da CE é realizada na Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico, este ano, dia 20 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas.
4ª feira da 1ª Semana do Advento – 5 de Dezembro de 2018 – Cor: Roxo
1ª Leitura – Is 25,6-10a
O Senhor convida para o seu banquete
e enxugará as lágrimas de todas as faces.
Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a:
Naquele dia:
6 O Senhor dos exércitos dará
neste monte, para todos os povos,
um banquete de ricas iguarias,
regado com vinho puro,
servido de pratos deliciosos
e dos mais finos vinhos.
7 Ele removerá, neste monte,
a ponta da cadeia que ligava todos os povos,
a teia em que tinha envolvido todas as nações.
8 O Senhor Deus
eliminará para sempre a morte
e enxugará as lágrimas de todas as faces
e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra,
o Senhor o disse.
9 Naquele dia, se dirá: ‘Este é o nosso Deus,
esperamos nele, até que nos salvou;
este é o Senhor, nele temos confiado:
vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo’.
10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd)
R. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
1 O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
2 Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3a e restaura as minhas forças.R.
3b Ele me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4 Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança! R.
5 Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda. R.
6 Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida;
e, na casa do Senhor, habitarei*
pelos tempos infinitos. R.
Evangelho – Mt 15,29-37
Jesus cura muitos e multiplica os pães.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37:
Naquele tempo:
29 Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,
subiu a montanha, e sentou-se.
30 Numerosas multidões aproximaram-se dele,
levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos,
e muitos outros doentes.
Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou.
31 O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando,
os aleijados sendo curados,
os coxos andando e os cegos enxergando.
E glorificaram o Deus de Israel.
32 Jesus chamou seus discípulos e disse:
‘Tenho compaixão da multidão,
porque já faz três dias que está comigo,
e nada tem para comer.
Não quero mandá-los embora com fome,
para que não desmaiem pelo caminho.’
33 Os discípulos disseram:
‘Onde vamos buscar, neste deserto,
tantos pães para saciar tão grande multidão?’
34 Jesus perguntou: ‘Quantos pães tendes?’
Eles responderam: ‘Sete, e alguns peixinhos’.
35 E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão.
36 Depois pegou os sete pães e os peixes,
deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos,
e os discípulos, às multidões.
37 Todos comeram, e ficaram satisfeitos.
e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato John Henry Newman (1801-1890)
teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Doze Meditações e Intercessões para a Sexta-Feira Santa, 9-10
« Tenho pena desta multidão»
Diz-nos a Escritura: «Tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos pecados dos homens, a fim de os levar à conver¬são. Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fizeste. […] Tu poupas a todos, porque todos são teus, ó Senhor, que amas a vida» (Sb 11,23s)!
Aquilo que O fez descer do Céu e receber o nome de Jesus […] foi o seu grande amor pelos homens, a sua compaixão pelos pecadores. Porque haveria de consentir esconder a sua glória num corpo mortal, se não desejasse ardentemente salvar os que se tinham afastado, os que tinham perdido por completo a esperança da salvação?
Ele próprio declara: «O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10). Para não nos deixar perecer, Ele fez tudo o que pode fazer um Deus onipotente, segundo os seus atributos divinos: deu-Se a Si mesmo. Ele ama-nos a todos de tal maneira, que quer dar a vida por cada um de nós, e de forma tão absoluta e tão plena por cada um, como se não houvesse mais ninguém.
Ele é o nosso melhor amigo […], o único amigo verdadeiro, e recorre a todos os meios possíveis para conseguir que Lhe devolvamos este amor. Não nos recusa coisa alguma, se consentirmos em O amar. […] Ó meu Senhor e meu Salvador, nos teus braços estou seguro. Se me guardares, nada terei a temer; se, porém, me abandonares, nada poderei esperar.
Não sei o que vai acontecer-me desde agora até à hora da minha morte, não sei o que será o futuro, mas confio-me a Ti. […] Repouso totalmente em Ti, porque Tu sabes o que é bom para mim, e eu não s
Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Ao serviço da transmissão da fé
Para que as pessoas comprometidas com o serviço da transmissão da fé encontrem uma linguagem adaptada aos nossos dias no diálogo com as culturas.