Os pais de Godofredo rezaram muito para que Deus lhes desse um herdeiro.
Em 1066, ele nasceu no castelo da família em Soissons, onde foi batizado com um nome que já apontava a direção que seguiria. Godofredo quer dizer paz de Deus, e foi o que este francês espalhou por onde passou durante toda a vida.
Com cinco anos, foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos e do convívio com a religiosidade nunca mais se afastou. Quando a educação se completou, foi para o Convento de São Quintino e ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.
Em sua integridade de caráter e profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, logo chamaram a atenção dos superiores. Tanto que foi nomeado abade do Convento de Nogent, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã. Em poucos anos a comunidade mudou completamente, tornando-se um centro que atraía religiosos de outras localidades que ali passaram a buscar orientação e conselhos de Godofredo.
Só desejava viver no seguimento de Cristo, dedicando-se à caridade e trabalhando no amparo e proteção aos pobres e doentes, e não o poder ou a ostentação. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo bispo de Amiens, mas ele só aceitou a diocese depois de receber ordem escrita do próprio papa.
Nesta diocese encontrou, ricos e poderosos que preferiam uma vida de muitos vícios, prazeres e luxos, sem nenhuma virtude e ligação com os ensinamentos cristãos. Empregou toda a força e eloqüência de sua pregação contra esses abusos denunciando-os do próprio púlpito. O que quase lhe causou um atentado encomendado. Colocaram veneno em seu vinho, mas o plano foi descoberto antes.
Considerando-se inapto, renunciou ao cargo e retirou-se para um local isolado. Nem os superiores, nem o povo aceitaram sua demissão e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Pouco tempo depois, durante uma peregrinação à igreja de São Crispim e São Crispiniano, situada em Soissons, sua cidade natal, acabou adoecendo e morreu no dia 8 de novembro de 1115, no convento dedicada aos dois santos padroeiros dos sapateiros, onde foi enterrado.
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Cinco Santos Escultores Mártires
( Panônia, 306)
Esta bonita história fala de cinco escultores da Panônia, chamados Claudio, Nicostrato, Sinfoniano, Castor e Simplicio. Os quatro primeiros eram cristãos, mas Simplício não.Este percebeu como suas esculturas não eram tao bonitas como as de seus companheiros. Então lhes perguntou porque acontecia isso e qual era seu segredo. Sinfoniano lhe respondeu que eles eram cristãos e sempre se recomendavam ao verdadeiro Deus. Então Simplício se converteu à fé cristã, e suas peças ficavam muito melhores que antes. Se fizeram t]ao famosos que o imperador Diocleciano, passando por Panômia, os encarregou de fazer uma estátua do deus sol, em meio de numerosas figuras de animais e homens. Os cinco escultores puseram mãos à obra e talharam formosas bestas, motivos florais, mas se negaram a fazer a estátua do deus sol. Se desculparam dizendo que com ele fomentariam a idolatria entre o povo, o qual não podiam fazer como cristãos.
Diocleciano os mandou chamar e ao saber o motivo, tentou persuadi-los com prêmios, ameaças e torturas. Coroaram-nos de espinhos e os flagelaram, mas eles o suportaram com alegria, por padecer por Cristo. Finalmente o imperador mandou colocá-los vivos em caixas lacradas com chumbo e os lançaram no Rio Guadar. Depois de 42 dias um cristão chamado Nicomedes os encontrou flutuando no rio, em meio a brilhos, e os enterrou, venerando sua memória . A história logo os associou com os Quatro Santos Coroados, mártires de Roma.
Fonte: http://www.religionenlibertad.com/los-cinco-santos-escultores-martires-45815.htm