Dia 28 de dezembro de 2017 – SANTOS INOCENTES, mártires – Festa
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Mateus 2,13-18:
Depois de os Magos partirem, o Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma contigo o Menino e sua Mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te diga, pois Herodes vai procurar o Menino para O matar».
José levantou-se de noite, tomou consigo o Menino e sua Mãe e partiu para o Egito
e ficou lá até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor anunciara pelo profeta: «Do Egito chamei o meu filho».
Quando Herodes percebeu que fora iludido pelos Magos, encheu-se de grande furor e mandou matar em Belém e no seu território todos os meninos de dois anos ou menos, conforme o tempo que os Magos lhe tinham indicado.
Cumpriu-se então o que o profeta Jeremias anunciara, ao dizer:
«Ouviu-se uma voz em Ramá, lamentos e gemidos sem fim: Raquel chora seus filhos e não quer ser consolada, porque eles já não existem».
Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Meditação para o dia 6 de Janeiro de 1941
Os Santos Inocentes, pobres como Cristo foi pobre
Pouco depois de Santo Estêvão, o primeiro mártir, temos as «flores martyrum», as flores dos mártires, esses pequenos botões que foram arrancados antes de estarem maduros para se oferecerem. De acordo com uma piedosa tradição, a graça adiantou-se ao desenvolvimento natural destas crianças inocentes, proporcionando-lhes a compreensão daquilo que estava sucedendo-lhes, a fim de as tornar capazes de uma doação livre de si mesmas e lhes garantir a recompensa reservada aos mártires. Apesar disso, não se assemelham ao confessor da fé que já chegou ao estado adulto e que, com coragem heroica, abraça a causa de Cristo. Entregues sem defesa, assemelham-se antes às «ovelhas conduzidas ao matadouro» (Is 53,7; At 8,32).
Elas são, pois, a imagem da pobreza extrema. O único bem que possuem é a própria vida, que nesta altura lhes arrebatam sem que elas ofereçam resistência. Rodeiam o presépio, para nos mostrar de que natureza é a mirra que devemos oferecer ao divino Menino: aquele que deseja pertencer-Lhe por completo terá de se entregar a Ele com total desprendimento de si mesmo, abandonando-se à vontade divina como estas crianças.
Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos idosos, para que, sustentados pelas famílias e pelas comunidades cristãs, colaborem com a sua sabedoria e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações.