«Os filhos estão isentos» – Comentário do dia  Santo Ambrósio (c. 340-397) bispo de Milão, doutor da Igreja Comentário ao Salmo 48, 14-15; CSEL 64, 368-370

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No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.

 

Evangelho – Mt 17,22-27
Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.
Os filhos estão isentos dos impostos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,22-27:
Naquele tempo:
22 Quando Jesus e os seus discípulos
estavam reunidos na Galiléia,
ele lhes disse:
‘O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.
23 Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.’
E os discípulos ficaram muito tristes.
24 Quando chegaram a Cafarnaum,
os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro
e perguntaram:
‘O vosso mestre não paga o imposto do Templo?’
25 Pedro respondeu: ‘Sim, paga.’
Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou:
‘Simão, que te parece:
Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem:
dos filhos ou dos estranhos?’
26 Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’
Então Jesus disse:
‘Logo os filhos são livres.
27 Mas, para não escandalizar essa gente,
vai ao mar, lança o anzol,
e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares.
Ali tu encontrarás uma moeda;
pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Santo Ambrósio (c. 340-397)
bispo de Milão, doutor da Igreja

Comentário ao Salmo 48, 14-15; CSEL 64, 368-370

«Os filhos estão isentos»

Cristo reconciliou o mundo com Deus; por isso, Ele próprio não tinha, evidentemente, necessidade de reconciliação. Com efeito, que pecado teria a expiar, se não cometeu pecado algum? Quando os judeus reclamam as duas dracmas que, segundo a Lei, deviam ser pagas em resgate pelo pecado, Ele pergunta a Pedro: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?» Pedro respondeu: «Dos estranhos.» O Senhor disse: «Então, os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti.»

Mostra assim que não é por Si próprio que tem de expiar os pecados, porque Ele não era escravo do pecado; como Filho de Deus, estava liberto de todo o erro. De fato, o Filho é livre, mas o escravo está sujeito ao pecado. Portanto, Aquele que é inteiramente livre nada tinha de pagar pelo resgate da sua vida, e o seu sangue podia redimir poderosamente os pecados do mundo inteiro. Podia pois libertar os outros, Ele que nada tem a dever.

Mas irei mais longe. Cristo não é o único a não ter de pagar pela sua própria redenção ou pela expiação dos seus pecados: nenhum homem tem de pagar pela sua expiação pessoal, porque Cristo expiou por todos e é a redenção de todos.

Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro Para que as grandes escolhas económicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.

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