«Os dois serão um só» – Beato João Paulo II (1920-2005), papa

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"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5

Dia 23 de maio de 2013 – Sexta-feira da 7ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude

Evangelho segundo S. Marcos 10,1-12:

Saindo dali, foi para a região da Judeia, para além do Jordão. As multidões agruparam-se outra vez à volta dele, e outra vez as ensinava, como era seu costume.
Aproximaram-se uns fariseus e perguntaram-lhe, para o experimentar, se era lícito ao marido divorciar-se da mulher.
Ele respondeu-lhes: «Que vos ordenou Moisés?»
Disseram: «Moisés mandou escrever um documento de repúdio e divorciar-se dela.»
Jesus retorquiu: «Devido à dureza do vosso coração é que ele vos deixou esse preceito.
Mas, desde o princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher.
Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher,
e serão os dois um só. Portanto, já não são dois, mas um só.
Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.»
De regresso a casa, de novo os discípulos o interrogaram acerca disto.
Jesus disse: «Quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira.
E se a mulher se divorciar do seu marido e casar com outro, comete adultério.»

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia da abertura do Sínodo sobre a Família, 26/09/1980, §5

«Os dois serão um só»

Quando Cristo, antes da Sua morte, no limiar do mistério pascal, reza dizendo: «Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um como Nós» (Jo 17,11), pede também de certa forma, e talvez de maneira especial, pela unidade dos esposos e das famílias. Ele reza pela unidade dos Seus discípulos, pela unidade da Igreja; ora, o mistério da Igreja é comparado ao matrimónio por São Paulo (Ef 5,32).

Assim, não só a Igreja deposita na família uma grande parte dos seus cuidados, mas também considera o sacramento do matrimônio, de certa forma, como o seu modelo. No amor de Cristo, seu Esposo, que nos amou até à morte, a Igreja contempla os esposos e as esposas que prometeram amar-se durante toda a vida, até à morte. E considera que tem o dever particular de proteger este amor, esta fidelidade e esta honestidade, assim como todos os bens que dela decorrem para a pessoa humana e a sociedade. É a família que propriamente dá vida à sociedade; é na família que, pela educação, se forma a estrutura da própria humanidade, de todos os homens deste mundo.

No Evangelho, […] o Filho fala assim ao Pai: «Dei-lhes as palavras que Tu me tinhas dado: eles receberam-nas […], e acreditaram que foste Tu que me enviaste. […] Tudo o que é Meu é Teu e tudo o que é Teu é Meu» (v.8-10). Não é certo que o eco deste diálogo está patente no coração dos homens de todas as gerações? Que estas palavras constituem, em si próprias, o tecido da própria vida e da história de todas as famílias e, através da família, de todos os homens? […] «Eu rezo por eles […], por aqueles que Me deste, pois são Teus» (v.9).

  Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.

 

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