O cântico novo: «Ana proclamava os louvores de Deus» – São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo

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«Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo» (Lc 3,11) – Palavra de vida sugerida pelo Movimento dos Focolares para este mês de dezembro

Dia 30 de dezembro de 2014 –  6º Dia da Oitava do Natal

Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Lucas 2,36-40:

Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de o apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.

Comentário do dia
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Protéptico 1, 6-8; SC 2

O cântico novo: «Ana proclamava os louvores de Deus»

Sendo do alto, o Verbo, a Palavra de Deus, era e é o divino começo de todas as coisas. Mas, agora que recebeu como nome «Aquele-que-foi-consagrado», ou seja, «Cristo», eu chamo-Lhe «cântico novo» (Sl 33, 144, 149, etc.). O Verbo fazia-nos existir desde há muito, porque estava em Deus; por Ele a nossa existência é boa. Ora este Verbo acaba de aparecer aos homens, Ele que é Deus e Homem; Ele é para nós a causa de todos os bens. Tendo aprendido com Ele a viver bem, somos por Ele introduzidos na vida eterna. Porque, como nos diz o apóstolo do Senhor, «a graça de Deus, fonte de salvação, apareceu a todos os homens; ela ensina-nos a renunciar à impiedade e às cobiças do mundo, e a viver no tempo presente com temperança, justiça e piedade, aguardando com jubilosa esperança a revelação da glória do grande Deus, Jesus Cristo, nosso Salvador» (Tt 2,11-13).

Eis o cântico novo: a manifestação do Verbo que existia desde o princípio e que acaba de resplandecer entre nós. […] Porque Aquele que existia como Salvador desde sempre acaba de aparecer; Aquele que é Deus apareceu como mestre; o Verbo por Quem tudo foi criado apareceu (Jo 1,10). Como Criador, Ele deu a vida no princípio; agora, tendo aparecido como Mestre, ensina-nos a viver bem, de maneira que um dia nos possa dar, enquanto Deus, a vida eterna. Não foi hoje a primeira vez que Ele teve piedade de nós por andarmos perdidos; foi desde o princípio.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de dezembro, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Natal, esperança para a humanidade
Para que o nascimento do Redentor traga paz e esperança a todos os homens de boa vontade.

Pela Evangelização – Pais evangelizadores
Para que os pais sejam autênticos evangelizadores, transmitindo aos filhos o dom precioso da fé.

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