Visita Pastoral de Dom José Negri, Bispo Diocesano de Blumenau, à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Bechior, Gaspar
Dia 18 (Sexta-feira)
– 20h00: Acolhida na Igreja Matriz (Celebração Eucarística com Abertura da Catequese 2011)
Dia 19 (Sábado)
– 08h00: Reunião Grupos de Reflexão
– 09h00: Reunião Conselhos Administrativos
– 10h00: Reunião Catequese, Ministros, Jovens
– 14h00: Visita aos Idosos e Enfermos
– 17h00: Celebração eucarística na pela São José
– 19h00: Celebração Eucarística na Capela Santa Catarina
Dia 20 (Domingo)
– 08h00: Celebração Eucarística na Capela Santa Ana
– 10h00: Celebração Eucarística na Capela Bom Jesus
– 17h00: Reunião Lareira
– 18h00: Reunião Apostolado da Oração
– 19h00: Celebração Eucarística de Encerramento
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, Belchior, Gaspar
Histórico:
Quando os padres franciscanos chegaram a Blumenau, no ano de 1892, já era expressivo o número de imigrantes católicos por todo o Vale do Itajaí. Na localidade de Belchior Alto, hoje município de Gaspar, existia uma p0equena comunidade. Pe. Alberto Francisco Gattone vinha de Gaspar par atendê-la.
Belchior Alto teve seus inícios por volta de 1885. Algumas famílias vieram de Gaspar e alo se instalaram. Eram os Menschein, Haendschen, Rudolf, Gesser, Theiss, Schmitt, Ongen, Koser… Diversas dessas famílias procediam de São Pedro de Alcântara. Em sua maioria professavam a fé católica apostólica romana. Para as celebrações, inicialmente, foi erguida uma construção de madeira. Nela, uma modesta e ampla sala, por bom tempo, serviu também de escola.
Em 1897, Frei Hercuilano Limpinsel, vigário de Blumenau, pediu ao Bispo de Curitiba a devida licença para aí construir uma capela digna. Neste tempo a comunidade estava onfiada à Paróquia de Blumenau. O referido pedido foi registrado no Livro Tombo da atual Catedral de Blumenau. Solicitando a aprovação da importante obra, em certa altura diz o escrito: "Convém que haja uma capela, em se possa duas ou três vezes por ano celebrar o Santo Sacrifício da Missa e administrar os Sacramentos aos pobres e aos idosos, que só com muita dificuldade podem ir à Matriz.
Registra também o mesmo Livro Tombo: "Assim, no dia 27 de agosto do mesmo ano (1897), convocou-se para a casa de Vicente de Paula e Companhia uma reunião geral dos chefes de família a fim de deliberarem e resolverem o projeto da construção da igreja. Elegeram uma comissão de três membros: Antonio Bernardo Haendscen (presidente), secretário e tesoureiro. Tratou-se também naquela reunião da escolha de um lugar próprio, aonde deva ser fundado o dito templo. O presidente, Sr. Antonio Bernardo, fez a doação de quatro geiras (19.960 metros quadrados) de terra em lugar privilegiado. O terreno foi aceito e aprovado. Decididamente puseram mãos à obra. A maior parte dos colonos ali residentes eram novatos que viviam em circunstâncias escassas; porém, a boa vontade nunca lhes faltou. A batalha foi vencida, inclusive com belos vitrôs, no dia 08 de dezembro de 1900.”
No ano 2000 foi realizada a celebração do centenário do templo, construído de pedra e dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. O pároco, Frei Joselino Lückmann presidiu a solene e concorrida missa. O biólogo Alcides Theiss doou três mudas de árvores nativas que, como marco do acontecimento, foram plantadas junto a outro importante marco: o do centenário da presença dos padres franciscanos e do cinqüentenário da presença das Irmãs Catequistas Franciscanas em Belchior Alto.
A história caminha e o povo vai crescendo. No dia 28 de março de 1971 era inaugurada a nova, espaçosa e moderna Capela Sagrado Coração de Jesus, em Belchior Alto.
Belchior Alto tornou-se abençoado berço de nove padres franciscanos, de Irmãos Religiosos, quatro Irmãs Catequistas, quatro Irmãs de Divina Providência e de uma Ir. Salesiana (Ir. Elisabete Zimmermann). Ainda é preciso citar a presença de inúmeros ex-seminaristas na comunidade. Hoje, enriquecidos de boa formação, atuam nas diversas atividades eclesiais do lugar.
(Histórico redigido por Pe. Raul Kestring com base em trabalho didático de Gelásio Hames, aluno da Escola Diocesana de Teologia Católica para Leigos e Leigas – EDITECAL, e publicado no Jornal da Diocese, edição de março 2004)
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Capela São José, Arraial do Ouro, Gaspar
Histórico:
Precioso documento que a Comunidade São José, da localidade de Arraial do Ouro, município de Gaspar, preserva com carinho é a escritura do terreno da primeira capela. Data de 1932 e traz o local de registro do Cartório de Gaspar. Nela consta o nome do proprietário-vendedor do terreno, casal Roberto e Apolônia Schmitz. Pe. Frei Francisco Xavier assinou como procurador da Diocese de Joinville que, naquele tempo, abrangia aquela região.
Naquele lugar, em assunto de atendimento religioso, tudo teve início mesmo na residência de José Knot e Gertrudes Sabel (Knot era viúvo da primeira esposa, Gertrudes Spengler). Ali o padre celebrou as primeiras missas e também , com ajuda de Filipe Lanser e de sua esposa, Margarete Reinert, foram feiras as primeiras festas populares em honra do padroeiro São José. Adão Sabel buscava o padre em Gaspar. Silvestre Junkes, Bernardo Schmitz e Pedro Lanser eram ajudantes do padre durante as celebrações.
Arraial Alto chamava-se aquele lugar. Hoje o nome foi mudado para Arraial do Ouro. Cinco famílias católicas ali moravam naqueles primeiros tempos: Knot, Lanser, Mais, Schmitz e Sabel. Havia considerável número de famílias luteranas.
A cultura da cana de açúcar predominava. Muitas famílias tinham engenho próprio. Em Gaspar havia a Usina São Pedro, que comprava a cana dos colonos. Num ano, deu uma doença que ia matando toda a cana. A comunidade católica fez então promessa a São José. Passada a doença dos canaviais, o santo ficou como padroeiro da capela.
Por volta do ano de 1950, porque favorecia mais o acesso dos moradores, outro terreno foi escolhido para construir nova capela, situado a distância de 500 metros da primeira. Nessa construção, Guilherme Waltrich foi o carpinteiro. Hercilio Hostin desempenhava a função de capelão. Vinha de Gaspar para dirigir as rezas e puxar os cantos.
Valter Vieira era professor no Arraial Alto. Vinha de Belchior. Pouco depois,Ília Bressanini substituiu-o. A catequese de preparação para a Primeira Comunhão era dada pelo padre. Mas na escola também se ensinava o catecismo.
O primeiro Ministro Extraordinário da Comunhão foi Vitor Wilbert; depois, Hilário Ruon, Ivo Wilbert e Luciana rinkus Schmitz. Úrsula Gebien, Luciana Wilbert e Marilene Schmitz foram as primeiras catequistas.
Outro objeto guardado pela Comunidade São José, considerado verdadeira relíquia é o sino que os acompanha desde o início da sua história. Fundido em bronze, traz escrita a data da sua fabricação: 1932.
Capela Santa Ana – Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Belchior, Gaspar
Histórico:
Quem chega à Capela Santa Ana, situada no interior do município de Luis Alves, surpreende-se ao encontrar bonita igreja, mas isolada de qualquer povoado. Próximo à capela, não se encontra morador algum daquela localidade.
Criada no ano de 1923, aquele templo lembra muita fé, oração, luta dos pioneiros da sua história.
No ano de 1913, a família Oechsler doou terreno para a construção, feita de pedras e dedicada a Santa Ana, cuja imagem foi trazida da Itália e inspirou (e continua inspirando) a vida religiosa daquelas famílias. Sr. José Bonelli, morador da comunidade foi escolhido como capelão.
As primeiras famílias moradoras daquelas redondezas foram: Bonelli, Luciani, Deola, Oechsler, Schmitt, Bizzatto e Miranda. Essas famílias católicas convivam em harmonia e em colaboração recíproca com as famílias luteranas: Tesch, Novaski, Piske e Kluiske. Esses primeiros moradores procediam da Itália, Alemanha, Polônia e Portugal.
Terrenos férteis, famílias numerosas e dedicadas ao trabalho, vontade determinada de desenvolvimento constituíam-se em fatores de crescimento, sob todos os aspectos, daquele lugar.
Por isso, na década de q950, a igreja de pedra ficou pequena para acolher todos os membros da viva, numerosa e próspera comunidade cristã/católica. Decidiu-se então construir uma capela mais espaçosa e que se tornasse adequado símbolo da fé do povo daquelas imediações.
Diversas outras famílias vieram juntar-se à comunidade: Stein, Ruon, Rocha, Longui.
Significativo tornou-se o fato de que as pedras da antiga capela foram utilizadas como fundamento do novo templo. Pois o Apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Éfeso: “Vocês pertencem ao edifício que tem por fundamento os apóstolos e profetas; e o próprio Cristo é a pedra principal dessa construção” (Ef 2,20). Assim, os pioneiros e pioneiras das numerosas comunidades católicas da nossa região podem ser vistos como aqueles alicerces que vão se perpetuando na história, garantindo a promessa de Jesus: “Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mt 24,35).
A imagem de Santa Ana, tendo a seu lado a filha, ainda menina, futura mãe de Jesus, e mostrando as páginas da Sagrada Escritura, lembra o tesouro da fé, transmitida de mãe para filha, de pai para filho, de geração para geração, qual fio de ouro a libertar e salvar a humanidade de todos os tempos.
Capela Senhor Bom Jesus, Lotamento Santa Rita, Blumenau – Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Belchior, Gaspar
Histórico:
Santa Rita é o nome do primeiro loteamento surgido no lado norte do Trevo da Dudalina, bairro Fortaleza, Blumenau. Aquelas imediações, por volta de 1994, eram atendidas pastoralmente pelo Pe. Alcides Brancher, então, pároco da Paróquia de São Francisco de Assis, no bairro Fortaleza. Os numerosos moradores, famílias católicas, retribuíam o padre com boa colaboração nas promoções e iniciativas na Matriz São Francisco de Assis. Algumas dessas generosas famílias são lembradas: Augusto Gayo (provindo de Luis Alves), José Peixe, Clemente Lepschak (provindo de Pato Branco – PR), Teresa Peixe, Maria Lúcia Pereira e Maurino Pereira. Quando Pe. Alcides começou a celebrar missa nas casas do Loteamento Santa Rita, este último casal cuidava do material litúrgico.
As primeiras atividades religiosas naquela comunidade foram realizadas com as novenas de Natal.
No ano de 1992, aconteceu uma primeira reunião de pessoas interessadas em organizar, ali, uma comunidade. Foi realizada na Sociedade Flórida, próxima do Loteamento. Dela não constam registros específicos. São lembrados dois participantes: Augusto Gayo (já falecido) e Sérgio Stühler, cronista de alguns apontamentos dos inícios. Dessas anotações estamos nos servindo para este pequeno histórico.
Sr. Stühler atesta que, naquela primeira reunião, foi escolhido o padroeiro Senhor Bom Jesus, ao invés de ser escolhida a padroeira Santa Rita de Cássia, como um grupo de famílias preferia. Outra decisão da mesma reunião foi a escolha do Sr. Sérgio Stühler como coordenador provisório da nascente comunidade.
No dia 28 de outubro de 1997, igualmente na Sociedade Flórida, foi realizada a primeira festa da comunidade. O compensador lucro foi entregue ao pároco.
No dia 15 de março de 1998, foi escolhida a CAEP (Comissão de Assuntos Econômicos e Pastorais) ou Diretoria, que ficou assim composta: Sérgio Stühler (Presidente), Vitor Celso de Gasper (Vice Presidente), Antonio Batista Ribeiro (Tesoureiro), Alzira Vareas Bernardo (Vice Tesoureiro), Ademilton Luiz Fabrício (Secretário), Célia Maria Stühler (Vice Secretária). Dois conselheiros eram membros da comunidade da Matriz: Afonso Caetano e Claudino da Silva.
No dia 01 de fevereiro de 1998, Pe. Alcides, em sua última missa na comunidade Senhor Bom Jesus, despediu-se do povo que ajudara a dar os primeiros passos na caminhada de Igreja. Em seu lugar, assumiu o Pe. Vilson Moraes que, na missa do dia 07 de junho de 1998, celebrou o envio oficial da CAEP escolhida. Porém, com a bênção do Pe. Brancher, já estava em ação.
No dia 25 de outubro de 1998, a casa do Sr. Sidney Despesel foi a última a acolher o povo para a missa. Até então, também os cultos dominicais eram celebrados nas casas. A CAEP havia apresentado ao pároco um local mais apropriado para as celebrações e atividades da comunidade. Tratava-se das dependências da Associação de Moradores Santa Rita. Era um galpão coberto e sem paredes. O padre aceitou e aquele local tornou-se a igreja para aquelas famílias. Ficou acertado entre as lideranças que a capela pagaria as despesas de água e luz, sem qualquer ônus de aluguel.
Neste mesmo ano de 1998, as famílias do Loteamento Santa Rita e de outros loteamentos próximos, pela primeira vez, ali, celebraram a Primeira Eucaristia dos seus filhos. Sr. Sérgio Stühler atuou como primeiro coordenador da catequese. Uma primeira turma de jovens também foi crismada, mas participaram da celebração na Matriz São Francisco de Assis.
No ano de 1999, foram pregadas missões populares em toda a paróquia da Fortaleza e, portanto, também na comunidade Senhor Bom Jesus. Os padres missionários hospedaram-se nas casas das famílias. Por esse tempo, foi celebrado o envio das primeiras Ministras Extraordinárias da Eucaristia da comunidade: Sras. Lorena Lepschak, Maria Lúcia Pereira e Laurina Blok.
Capela Santa Catarina, Belchior Baixo, Gaspar – Paróquia Sagrado Coração de Jesus)