Mãe da esperança – Papa Bento XVI

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"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh


Dia 15 de setembro de 2012 – Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória


Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família

 

Evangelho segundo S. João 19,25-27:


Naquele tempo, junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI
Encíclica «Spe salvi» § 50 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

Mãe da esperança
 

Santa Maria, […] o velho Simeão falou-vos da espada que atravessaria o vosso coração (cf. Lc 2,35), do sinal de contradição que vosso Filho haveria de ser neste mundo. Depois, quando a atividade pública de Jesus se iniciou, tivestes de vos pôr de lado, para que pudesse crescer a nova família […] daqueles que tivessem ouvido e observado a sua palavra (cf. Lc 11,27s). Apesar de toda a grandeza e alegria do primeiro início da atividade de Jesus, vós, já na Sinagoga de Nazaré, tivestes de experimentar a verdade da palavra sobre o «sinal de contradição» (cf. Lc 4,28s). Assim, vistes o crescente poder da hostilidade e da rejeição que se ia progressivamente afirmando à volta de Jesus até à hora da cruz, quando tivestes de ver o Salvador do mundo, o herdeiro de Davi, o Filho de Deus morrer como um falido, exposto ao escarnio, entre os malfeitores.

Acolhestes então as palavras: «Mulher, eis aí o teu filho» (Jo 19,26). Da cruz, recebestes uma nova missão. A partir da cruz ficastes Mãe de uma maneira nova: Mãe de todos aqueles que querem acreditar no vosso Filho Jesus e segui-Lo. A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objetivo? Naquela hora, provavelmente, no vosso íntimo tereis ouvido novamente as palavras com que o anjo tinha respondido ao vosso temor no instante da anunciação: «Não temas, Maria!» (Lc 1,30). Quantas vezes o Senhor, o vosso Filho, dissera a mesma coisa aos seus discípulos […]. 

Na hora de Nazaré, o anjo também vos tinha dito: «O seu reinado não terá fim» (Lc 1,33). Teria talvez terminado antes de começar? Não; junto da cruz, […] vós tornastes-vos mãe dos que tem fé. Nesta fé, […] caminhastes para a manhã de Páscoa. A alegria da ressurreição tocou o vosso coração e uniu-vos de um novo modo aos discípulos […]. O «reino» de Jesus era diferente daquele que os homens tinham podido imaginar. Este «reino» iniciava-se naquela hora e nunca mais teria fim. Assim, vós permaneceis no meio dos discípulos como a sua Mãe, como Mãe da esperança.

 
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.

Missionária Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.

 

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