«Fazei isto em memória de Mim« (1Cor 11,25) – Catecismo da Igreja Católica § 1362-1366

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6ª-feira da 3ª Semana da Páscoa – 10 de Maio de 2019 – Cor: Branco

 

Evangelho – Jo 6,52-59
A minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59:
Naquele tempo:
52 Os judeus discutiam entre si, dizendo:
‘Como é que ele pode dar a sua carne a comer?’
53 Então Jesus disse:
‘Em verdade, em verdade vos digo,
se não comerdes a carne do Filho do Homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
54 Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Porque a minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.
56 Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
57 Como o Pai, que vive, me enviou,
e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come
viverá por causa de mim.
58 Este é o pão que desceu do céu.
Não é como aquele que os vossos pais comeram.
Eles morreram.
Aquele que come este pão viverá para sempre.’
59 Assim falou Jesus,
ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Catecismo da Igreja Católica
§ 1362-1366

«Fazei isto em memória de Mim« (1Cor 11,25)

 

A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferenda sacramental do seu único sacrifício, na liturgia da Igreja, que é o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial. No sentido que lhe dá a Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus fez pelos homens.

Na celebração litúrgica destes acontecimentos, eles tornam-se de certo modo presentes e atuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egito: sempre que se celebrar a Páscoa, os acontecimentos do êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que conformem com eles a sua vida (Ex 13,3.8). O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz uma vez por todas continua sempre atual: «Todas as vezes que no altar se celebra o sacrifício da cruz, no qual “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado”, realiza-se a obra da nossa redenção» («Lumen Gentium», 63).

Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo corpo que entregou por nós na cruz, aquele mesmo sangue que «derramou por muitos em remissão dos pecados» (Mt 26,28). A Eucaristia é, pois, um sacrifício, porque representa (torna presente) o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e porque aplica o seu fruto.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de maio, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização:

A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.

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