Era militar e foi decapitado por ter confessado corajosamente a fé cristã. Seu túmulo, em Achaita, atual Turquia, foi grande foco de peregrinações.
Juntamente com São Jorge e São Demétrio constitui uma tríade de Santos militares orientais.
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Santo Orestes
Século IV
Orestes é um nome de origem rude, de trágica lembrança, e muito divulgado entre os cristãos porque é o nome de um mártir da fé.
No livro dos santos da Igreja, só encontramos um com este nome. Este monge era do Mosteiro da Capadócia, onde as relíquias mortais do mártir Orestes estavam guardadas. Como a sepultura se localizava sob a construção, os dados de santo Orestes nunca foram encontrados e ninguém soube precisar a sua origem.
A história relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada, ao longo dos séculos, pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morrendo na última perseguição aos cristãos decretada pelos romanos.
Uma narração secular vinda da Capadócia que revela Orestes como um médico acusado de incitar o povo contra a idolatria.
Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do cristianismo. Imediatamente, foi atendido. Orestes, apenas com um sopro, fez as estátuas dos ídolos voarem como folhas mortas e as colunas do templo caírem, como se fossem de fios de palha. Foi condenado à morte.
Mas antes foi torturado com pregos e arrastado por um cavalo. No final, com o cadáver desfigurado, foi atirado num rio, que devolveu seu corpo refeito e coberto com uma magnífica túnica.
Foi assim que as relíquias do mártir chegaram naquele antigo local, onde existiu o famoso mosteiro de santo Orestes, na Capadócia, atual Turquia.
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Elisabete da Trindade Catez
Bem-aventurada
1880-1906
Elisabete Catez Rolland nasceu em Campo d’Avor, próximo de Bourges, França, no dia 18 de julho de 1880. Filha de Francisco José e Maria, foi batizada quatro dias depois. Ainda criança, distinguia-se pelo temperamento apaixonado, um tanto agressivo e colérico, mas também transparecia no seu olhar uma suave sensibilidade.
No início de 1887, a família transferiu-se para a cidade de Dijon, também na França. Em outubro do mesmo ano, seu pai faleceu repentinamente. E essa perda levou a uma mudança muito grande no seu caráter. A partir deste momento, dedicou a vida para a oração e a serviço de Deus.
A sua primeira Eucaristia foi aos dez anos, ocasião que lhe deu a oportunidade de visitar o Carmelo da cidade com outras companheiras.
Desde os oito anos estudava música no Conservatório de Dijon. Muito talentosa, em 1893 recebeu o primeiro prêmio de piano do conservatório.
Ao completar quatorze anos, resolveu entrar para o Carmelo. Sua mãe foi contrária dizia que a escolha só seria definida na sua maioridade. Mesmo assim, Elisabete fez voto de virgindade e ofereceu a Deus seus dotes musicais para a salvação da França. Voltou sua vida para as orações, as leituras religiosas e a vida espiritual da paróquia, mantendo, sempre, sua obediência à mãe.
Foi a partir dos dezenove anos que Elisabete começou a receber as primeiras graças místicas, que anotava nos diários de orações.
Quando completou a maioridade, em 1901, ingressou no Convento do Carmelo Descalço de Dijon, com aprovação de sua mãe. Quatro meses depois, vestiu o hábito e adotou o nome de irmã Elisabete da Trindade, entregando-se ao mistério da Santíssima Trindade. Em janeiro de 1903, emitiu os votos definitivos e nos próximos cinco anos entregou-se completamente a Deus na Santíssima Trindade. E o Senhor purificou ainda mais sua alma pelo sofrimento da doença de Addison, que a levou à morte no dia 9 de novembro de 1906.
O papa João Paulo II beatificou-a em 1984 e designou o dia de sua morte para a celebração de sua memória.
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