«E vós, quem dizeis que Eu sou?» – Bento XVI papa de 2005 a 2013 Exortação Apostólica «Sacramentum caritatis», 77 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Tags

No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.

 

6ª-feira da 25ª Semana Do Tempo Comum
27 de Setembro de 2019
Ofício da memória. Missa pr.: Pf comum ou dos Pastores.
Cor: Verde

Evangelho – Lc 9,18-22
Tu és o Cristo de Deus.
O Filho do Homem deve sofrer muito.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,18-22:
Aconteceu que,
18 Jesus estava rezando num lugar retirado,
e os discípulos estavam com ele.
Então Jesus perguntou-lhes:
‘Quem diz o povo que eu sou?’
19 Eles responderam: ‘Uns dizem que és João Batista;
outros, que és Elias; mas outros acham
que és algum dos antigos profetas que ressuscitou.’
20 Mas Jesus perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’
Pedro respondeu: ‘O Cristo de Deus.’
21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente
que contassem isso a alguém.
22 E acrescentou: ‘O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei,
deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Bento XVI
papa de 2005 a 2013
Exortação Apostólica «Sacramentum caritatis», 77 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«E vós, quem dizeis que Eu sou?»

É preciso reconhecer que um dos efeitos mais graves da secularização, há pouco mencionada, é ter relegado a fé cristã para a margem da existência, como se fosse inútil para a realização concreta da vida dos homens; a falência desta maneira de viver «como se Deus não existisse» está agora patente a todos. Hoje torna-se necessário redescobrir que Jesus Cristo não é uma simples convicção privada ou uma doutrina abstrata, mas uma Pessoa real, cuja inserção na história é capaz de renovar a vida de todos.

Por isso, a Eucaristia, enquanto fonte e ápice da vida e missão da Igreja, deve traduzir-se em espiritualidade, em vida «segundo o Espírito» (Rom 8,4s; cf Gl 5,16.25). É significativo que São Paulo, na passagem da Carta aos Romanos onde convida a viver o novo culto espiritual, apele ao mesmo tempo para a necessidade de mudar a própria forma de viver e pensar: «Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito» (12,2). Deste modo, o Apóstolo das Gentes põe em evidência a ligação entre o verdadeiro culto espiritual e a necessidade duma nova maneira de compreender a existência e orientar a vida. Constitui parte integrante da forma eucarística da vida cristã a renovação da mentalidade, pois «assim já não seremos crianças inconstantes, levadas ao sabor de todo o vento de doutrina» (Ef 4,14).

Neste mês de setembro, como Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que os políticos, os cientistas e os economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.

Leia também...