Bom dia! Evangelho de 27 de junho de 2022: «O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» – Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787) bispo, doutor da Igreja 8.º Discurso para a novena de Natal

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Crédito: Dehonianos
Crédito: Dehonianos

 

Dia 27 de junho de 2022
São Cirilo de Alexandria – Memória – branco
Segunda-feira da 13ª Semana Comum
Cor verde

EVANGELHO
Segue-me!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 8,18-22:

Naquele tempo,
18
Vendo uma multidão ao seu redor,
Jesus mandou passar para a outra margem do lago.
19
Então um mestre da Lei aproximou-se e disse:
“Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”.
20
Jesus lhe respondeu:
“As raposas têm suas tocas
e as aves dos céus têm seus ninhos;
mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
21
Um outro dos discípulos disse a Jesus:
“Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”.
22
Mas Jesus lhe respondeu:
“Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787)
bispo, doutor da Igreja
8.º Discurso para a novena de Natal

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

 

Deus é a sua própria riqueza, porque é o bem infinito. […] Este Deus, que é tão rico, fez-Se pobre ao tornar-Se homem, a fim de nos enriquecer, a nós, miseráveis pecadores. É este o claríssimo ensinamento do apóstolo Paulo: «De rico que era, Jesus tornou-Se pobre, para vos enriquecer pela sua pobreza» (2Cor 8,9). Como? Um Deus […] chega ao ponto de Se tornar pobre? Com que intenção? Tentemos compreendê-la. Os bens terrenos não passam de terra e lama; mas esta lama cega de tal modo os homens que eles deixam de discernir os verdadeiros bens.

Antes da vinda de Jesus Cristo, o mundo estava repleto de trevas, porque cheio de pecados: «Toda a carne havia pervertido a sua conduta» (Gn 6,12). Ou seja, os homens tinham obscurecido em si a lei natural, gravada no seu espírito por Deus; viviam como animais, preocupados apenas em obter prazeres e bens terrenos, e totalmente indiferentes aos bens eternos. Foi por um efeito da misericórdia divina que o Filho de Deus veio dissipar essas trevas profundas: «Sobre aqueles que habitavam a sombria região da morte, uma luz resplandeceu» (Is 9,1). […]

Contudo, o divino Mestre não quis instruir-nos apenas pela palavra, mas também, e sobretudo, pelo exemplo da sua vida. «A pobreza», afirma São Bernardo, «estava ausente do Céu; encontrava-se apenas na Terra. Infelizmente, o homem não conhecia o seu preço, e por isso não a procurava. Para torná-la preciosa aos nossos olhos e digna de todos os nossos desejos, que fez o Filho de Deus? Desceu do Céu à Terra e escolheu-a como companheira de toda a sua vida».

(Evangelho Quotidiano)

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas famílias – Vídeo do Papa
Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana.

 

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