Bom dia – Evangelho de 22 de outubro de 2022: «Pecadores, lembrai-vos disto e meditai» – São Cesário de Arles (470-543) monge, bispo Sermão 37,1; SC 243

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Crédito: Franciscanos
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Dia 22 de outubro de 2022
Sábado da 29ª Semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: Verde 

 

EVANGELHO
Se vós não vos converterdes,
ireis morrer todos do mesmo modo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,1-9:
1
Naquele tempo, vieram algumas pessoas
trazendo notícias a Jesus
a respeito dos galileus
que Pilatos tinha matado,
misturando seu sangue
com o dos sacrifícios que ofereciam.
2
Jesus lhes respondeu:
“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores
do que todos os outros galileus,
por terem sofrido tal coisa?
3
Eu vos digo que não.
Mas se vós não vos converterdes,
ireis morrer todos do mesmo modo.
4
E aqueles dezoito que morreram,
quando a torre de Siloé caiu sobre eles?
Pensais que eram mais culpados
do que todos os outros moradores de Jerusalém?
5
Eu vos digo que não.
Mas, se não vos converterdes,
ireis morrer todos do mesmo modo”.
6
E Jesus contou esta parábola:
“Certo homem tinha uma figueira
plantada na sua vinha.
Foi até ela procurar figos e não encontrou.
7
Então disse ao vinhateiro:
‘Já faz três anos
que venho procurando figos nesta figueira
e nada encontro.
Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8
Ele, porém, respondeu:
‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano.
Vou cavar em volta dela e colocar adubo.
9
Pode ser que venha a dar fruto.
Se não der, então tu a cortarás’ “.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil © Todos os direitos reservados)

 

Comentário do dia 
São Cesário de Arles (470-543)
monge, bispo
Sermão 37,1; SC 243

«Pecadores, lembrai-vos disto e meditai»

Há muitas coisas que não conseguimos realizar fisicamente, pela nossa fraqueza humana; mas, se o desejarmos verdadeiramente, poderemos, com a inspiração de Deus, encontrar amor no nosso coração. Há coisas que não conseguimos tirar do sótão, da adega ou da despensa de nossa casa, mas não temos nenhuma desculpa quando se trata do coração. […] Ninguém nos diz: «Ide para o Oriente à procura do amor; navegai para Ocidente e encontrareis o amor».

Não, ordenam-nos que entremos no interior do nosso coração, de onde a cólera nos faz sair com tanta frequência. Como diz o profeta: «Pecadores, lembrai-vos disto e meditai» (Is 46,8). Não é em países distantes que encontramos o que o Senhor nos pede; Ele envia-nos para dentro de nós mesmos, para o nosso coração, porque colocou em nós o que nos pede. O amor perfeito é a boa vontade da alma; foi acerca dele que os anjos proclamaram aos pastores: «Paz na Terra aos homens de boa vontade» (Lc 2,14). […]

Trabalhemos, pois, com todas as nossas forças e com a ajuda de Deus, para dar o primeiro lugar na nossa alma à bondade e não ao mal, à paciência e não à cólera, à benevolência e não à inveja, à humildade e não ao orgulho. Em suma, que a delicadeza do amor tome de tal modo posse do nosso coração que não deixe espaço para a amargura do rancor.

Por uma Igreja aberta a todos
Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no anúncio, seja um lugar de solidariedade, de fraternidade e de acolhimento, vivendo cada vez mais a sinodalidade.

 

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