Bom dia! Evangelho de 13 de janeiro de 2022: «Jesus, compadecido, estendeu a mão e tocou-lhe» – São Paulo VI (1897-1978) papa de 1963 a 1978 Homilia no Dia Mundial dos Leprosos, 29/01/78

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Crédito: Portal Luteranos
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5ª-feira da 1ª Semana Do Tempo Comum

13 de Janeiro de 2022
Cor: Verde

Evangelho – Mc 1,40-45
A lepra desapareceu e o homem ficou curado

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,40-45:

Naquele tempo:
40 Um leproso chegou perto de Jesus,
e de joelhos pediu:
‘Se queres tens o poder de curar-me’.
41 Jesus, cheio de compaixão,
estendeu a mão, tocou nele, e disse:
‘Eu quero: fica curado!’
42 No mesmo instante a lepra desapareceu
e ele ficou curado.
43 Então Jesus o mandou logo embora,
44 falando com firmeza:
‘Não contes nada disso a ninguém!
Vai, mostra-te ao sacerdote
e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou,
como prova para eles!’
45 Ele foi e começou a contar
e a divulgar muito o fato.
Por isso Jesus não podia mais
entrar publicamente numa cidade:
ficava fora, em lugares desertos.
E de toda parte vinham procurá-lo.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São Paulo VI (1897-1978)
papa de 1963 a 1978
Homilia no Dia Mundial dos Leprosos, 29/01/78

«Jesus, compadecido, estendeu a mão e tocou-lhe»

 

O gesto afetuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na sua Paixão, Jesus identifica-Se com os leprosos, tornando-se sua imagem e símbolo, como o profeta Isaías intuíra ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: «Vimo-lo sem beleza nem formosura, desprezado e evitado pelos homens, como homem […] diante de qual se tapa o rosto. […] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado» (Is 53,2-4).

Mas é precisamente das feridas do corpo torturado de Jesus e do poder da sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens, atingidos pelo mal e pela enfermidade. A Igreja sempre foi fiel à sua missão de anunciar a palavra de Cristo, unida a gestos concretos de misericórdia solidária para com os mais humildes, para com os últimos.

Ao longo dos séculos, tem havido um crescendo de dedicação impressionante e extraordinária às pessoas afetadas pelas doenças humanamente mais repugnantes. A história põe claramente em evidência que os cristãos foram os primeiros a preocupar-se com o problema dos leprosos. O exemplo de Cristo fez escola, e deu muitos frutos em atos de solidariedade, de dedicação, de generosidade e de caridade desinteressada.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos na seguinte intenção:
Educar para a fraternidadeAssista Vídeo do Papa
Rezemos para que todas as pessoas que sofrem discriminações e perseguições religiosas encontrem nas sociedades onde vivem o reconhecimento dos próprios direitos e da dignidade que nasce de ser irmãos.

 

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