Dia 09 de agosto de 2022
Terça-feira da 19ª semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde
EVANGELHO
Não desprezeis nenhum desses pequeninos.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,1-5.10.12-14:
Naquele tempo,
1
os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
“Quem é o maior no Reino dos Céus?”
2
Jesus chamou uma criança,
colocou-a no meio deles
3
e disse:
“Em verdade vos digo,
se não vos converterdes,
e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus.
4
Quem se faz pequeno como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.
5
E quem recebe em meu nome uma criança como esta,
é a mim que recebe.
10
Não desprezeis nenhum desses pequeninos,
pois eu vos digo que os seus anjos nos céus
veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.
12
Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas,
e uma delas se perde,
não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,
para procurar aquela que se perdeu?
13
Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela,
do que com as noventa e nove
que não se perderam.
14
Do mesmo modo, o Pai que está nos céus
não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005)
papa
Homilia na cerimônia de canonização de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), 11.10.1998 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Uma filósofa descobre a verdade
O amor de Cristo foi o fogo que abrasou a vida de Teresa Benedita da Cruz. Antes ainda de se dar conta disso, foi completamente consumida por ele. No início, o seu ideal era a liberdade. Durante muito tempo, Edith Stein viveu a experiência da busca. A sua mente não se cansou de investigar e o seu coração de esperar. Percorreu o árduo caminho da filosofia com ardor apaixonado e no fim foi premiada: conquistou a verdade; ou antes, foi por ela conquistada. De facto, descobriu que a verdade tinha um nome: Jesus Cristo. A partir daquele momento, o Verbo encarnado foi tudo para ela. Olhando para este período da sua vida já como carmelita, escreveu a uma beneditina: «Quem procura a verdade está, consciente ou inconscientemente, à procura de Deus».
Embora sua mãe a tenha educado na religião hebraica, aos 14 anos, Edith Stein «decidiu livremente abandonar a oração». Só queria contar consigo, preocupada em afirmar a sua liberdade nas suas opções de vida. No fim do longo caminho, foi-lhe dado chegar a uma surpreendente constatação: só quem se une ao amor de Cristo se torna verdadeiramente livre.
A experiência desta mulher, que enfrentou os desafios de um século atormentado como o nosso, é para nós exemplar: o mundo moderno convida a passar a atraente porta do permissivismo, ignorando a porta estreita do discernimento e da renúncia. Por isso, dirijo-me especialmente a vós, jovens cristãos […]: evitai conceber a vossa vida como uma porta aberta a todas as opções! Escutai a voz do vosso coração! Não permaneçais à superfície, ide ao fundo das coisas! E, quando chegar o momento, tende a coragem de tomar uma decisão! O Senhor espera que coloqueis a vossa liberdade nas suas mãos misericordiosas
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