«Bebereis o meu cálice» – Bento XVI, papa de 2005 a 2013

Dia 25 de julho de 2015 – S. Tiago, apóstolo – Festa

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28:Ç

Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que Eu beberei?». Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo
e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo.
Será como o filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens».

Comentário do dia
Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Audiência geral do dia 21/6/06 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Bebereis o meu cálice»

Tiago, filho de Zebedeu, chamado Tiago Maior, pertence, juntamente com Pedro e João, ao grupo dos três discípulos privilegiados que foram admitidos por Jesus em momentos importantes da sua vida.

Ele pôde participar, juntamente com Pedro e João, no momento da agonia de Jesus no horto do Getsêmani e no acontecimento da Transfiguração de Jesus. Trata-se portanto de situações muito diversas uma da outra: num caso, Tiago com os outros dois Apóstolos experimenta a glória do Senhor, ele O vê em diálogo com Moisés e Elias, vê transparecer o esplendor divino de Jesus; no outro, encontra-se diante do sofrimento e da humilhação, vê com os próprios olhos como o Filho de Deus Se humilha, tornando-Se obediente até à morte. Certamente a segunda experiência constitui para ele ocasião de uma maturação na fé, para corrigir a interpretação unilateral, triunfalista da primeira: ele teve de entrever que o Messias, esperado pelo povo judaico como um triunfador, na realidade não era só circundado de honra e de glória, mas também de sofrimentos e fraqueza. A glória de Cristo realiza-se precisamente na Cruz, na participação dos nossos sofrimentos.

Esta maturação da fé foi realizada pelo Espírito Santo no Pentecostes, de forma que Tiago, quando chegou o momento do testemunho supremo, não se retirou. No início dos anos 40 do século I, o rei Herodes Agripa, sobrinho de Herodes o Grande, como nos informa Lucas, «maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (At 12,1-2). […]

Portanto, de São Tiago podemos aprender muitas coisas: a abertura para aceitar o chamada do Senhor também quando nos pede que deixemos a barca das nossas seguranças humanas, o entusiasmo em segui-Lo pelos caminhos que Ele nos indica, para além de qualquer presunção ilusória, a disponibilidade para testemunhá-Lo com coragem, se for necessário, até ao sacrifício supremo da vida. Assim, Tiago o Maior, apresenta-se diante de nós como exemplo eloquente de adesão generosa a Cristo. Ele, que inicialmente tinha pedido, através de sua mãe, para se sentar com o irmão ao lado do Mestre no seu Reino, foi precisamente o primeiro a beber o cálice da paixão, a partilhar com os Apóstolos o martírio.

Neste mês de Julho, rezemos nas intenções do Papa:

Universal: Política e caridade Para que a responsabilidade política seja vivida a todos os níveis como uma forma elevada de caridade.
Pela Evangelização: Os pobres na América Latina Para que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade mais fraterna.

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