6º PASSO DA SOBRIEDADE RENASCER: Senhor, eis que sou uma criatura nova!

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Palavra: Ef 3, 14-21:

14. “É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai,
15. de quem recebe o nome toda família, no céu e na terra.
16. Que ele se digne, segundo a riqueza da sua glória, fortalecer a todos vocês no seu Espírito, para que o homem interior de cada um se fortifique.
17. Que Ele faça Cristo habitar no coração de vocês pela fé. Enraizados e alicerçados no amor,
18. vocês se tornarão capazes de compreender, com todos os cristãos, qual é a largura e comprimento, a altura e a profundidade,
19. de conhecer o amor de Cristo, que supera qualquer conhecimento, para que vocês fiquem repletos de toda plenitude de Deus.
20. Deus, por meio do Seu poder que age em nós, pode realizar muito mais do que pedimos ou imaginamos;
21. a Ele seja dada a glória na Igreja e em Jesus Cristo por todas as gerações, para sempre, amém.”

O “Programa de Vida Nova” proposto pela Pastoral da Sobriedade é alicerçado na Palavra de Deus. Somos convidados nesta Caminhada a conhecer o projeto de vida, de renascimento. Pela graça e muitas vezes na tribulação conseguimos ser perseverantes. Através dos sacramentos, dos mandamentos e das nossas orações, aprofundamos a nossa vivência de fé. Porém este processo não começou agora, mas lá atrás, muito antes, quando fomos batizados, porque Deus não se esquece de nós.

Pelo batismo fomos marcados por Seu amor e embora tenhamos tentado nos conduzir por nossos próprios pés, desconhecendo a verdadeira dimensão dessa filiação, não nos esquecemos de que Deus é o começo, é Ele quem produz todas as condições para que desenvolvamos nossas habilidades. E sendo assim, Ele é o meio, que dá razão à nossa caminhada, colocando em nossa vida as situações e as pessoas que nos cercam. Torna-se também o fim, que determina unicamente a nossa partida, concluindo o nosso ciclo em vida.
No nosso livre arbítrio, fazemos escolhas e algumas vezes estas escolhas nos levam a enveredar por situações que não temos controle, as quais, não temos mais domínio ou não conseguimos enxergar o caminho de volta. O resultado desse processo é uma doença, uma desavença, uma solidão, uma desestrutura emocional, um vício. Nestas condições estamos tão perdidos que não conseguimos compreender que nós ocasionamos tudo isso. E ficamos a perguntar: o que fiz para merecer?

Deus já não quer de nós o martírio. Ele já nos livrou da morte e nos trouxe para a vida nos dando a riqueza de sua glória, nos fortalecendo no Seu Espírito. Diante da enfermidade da alma, especialmente nesse momento pentecostal, Jesus Cristo nos presenteia com o Seu sacrifício e nos revela o Espírito Santo para que não nos sintamos abandonados, para que vivamos a experiência da libertação dos males, das atitudes que nos tornam pequenos, dos pensamentos que nos tornam sujos de coração, das fraquezas que nos levam a errar.

Alimentando-nos desse amor verdadeiro de Deus por nós, tornamo-nos mais autênticos. Enfrentamos as dificuldades com maior zelo. Tomamos consciência da importância da família e procuramos nos aproximar dos valores cristãos que nos ensinam a perdoar e pedir perdão. E assim, estamos mais repletos da plenitude de Deus, que agora age constantemente em nós, realizando maravilhas. Fortalecidos, mantenhamo-nos firmes na oração, pois Deus está conosco hoje e sempre.

Malena Andrade – Psicóloga assessora da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Blumenau

 

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