Dia 23 de julho de 2022
Sábado da 16ª Semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde
EVANGELHO
Deixai crescer um e outro até a colheita!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-30:
Naquele tempo,
24
Jesus contou outra parábola à multidão:
“O Reino dos Céus é como um homem
que semeou boa semente no seu campo.
25
Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo,
semeou joio no meio do trigo, e foi embora.
26
Quando o trigo cresceu
e as espigas começaram a se formar,
apareceu também o joio.
27
Os empregados foram procurar o dono
e lhe disseram:
‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde veio então o joio?’
28
O dono respondeu:
‘Foi algum inimigo que fez isso’.
Os empregados lhe perguntaram:
‘Queres que vamos arrancar o joio?’
29
O dono respondeu:
‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio,
arranqueis também o trigo.
30
Deixai crescer um e outro até a colheita!
E, no tempo da colheita,
direi aos que cortam o trigo:
arrancai primeiro o joio
e o amarrai em feixes para ser queimado!
Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!'”.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Comentário do dias
Bento XVI
papa de 2005 a 2013
Audiência geral de 27/10/2010 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
Santa Brígida, mulher de oração para a Igreja do seu tempo
Quando Brígida ficou viúva, teve início o segundo período da sua vida. Renunciou a outras bodas para aprofundar a união com o Senhor através da oração, da penitência e das obras de caridade. Portanto, também as viúvas cristãs podem encontrar nesta santa um modelo a seguir. Com efeito, após a morte do marido, Brígida distribuiu os seus bens aos pobres e, mesmo sem jamais aceder à consagração religiosa, estabeleceu-se no mosteiro cisterciense de Alvastra. Ali tiveram início as revelações divinas, que a acompanharam durante o resto da sua vida. […]
Lendo estas revelações, somos interpelados sobre muitos temas importantes. Por exemplo, volta-se a descrever frequentemente, com pormenores bastante realistas, a Paixão de Cristo, pela qual Brígida teve sempre uma devoção privilegiada, contemplando nela o amor infinito de Deus pelos homens. Nos lábios do Senhor que lhe fala, ela põe com audácia estas palavras comovedoras: «Ó meus amigos, Eu amo tão ternamente as minhas ovelhas que, se fosse possível, gostaria de morrer muitas vezes, por cada uma delas, com aquela mesma morte que padeci pela redenção de todas» (Revelationes, Livro I, C. 59).
Também a dolorosa maternidade de Maria, que a tornou Mediadora e Mãe de misericórdia, é um tema que aparece com frequência nas revelações. Ao receber estes carismas, Brígida estava consciente de ser destinatária de um dom de grande predileção da parte do Senhor: «Minha filha, […] Eu escolhi-te para Mim; ama-Me com todo o seu coração […], mais do que tudo quanto existe no mundo» (I, 1). De resto, Brígida sabia bem, e disto estava firmemente convencida, que cada carisma está destinado a edificar a Igreja. Precisamente por este motivo, não poucas das suas revelações eram dirigidas, em forma de admoestações até severas, aos fiéis do seu tempo, também às autoridades religiosas e políticas, a fim de que vivessem coerentemente a sua vida cristã; mas fazia isto sempre com uma atitude de respeito e de fidelidade integral ao Magistério da Igreja, e de modo particular ao sucessor do Apóstolo Pedro.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho, rezemos pelos idosos – Vídeo do Papa
Rezemos pelos idosos, que representam as raízes e a memória de um povo, para que a sua experiência e a sua sabedoria ajudem os mais jovens a olhar o futuro com esperança e responsabilidade.