«Bebereis o meu cálice» – São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja

A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem” (Mt 13,12) http://migre.me/9IKtt

Dia 10 de julho de 2012 – S. Tiago, apóstolo – festa

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família

Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28:

Naquele tempo, aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido.
«Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.»
Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.»
Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.»
Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder.
Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e
quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»


 Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos, nº 35

«Bebereis o meu cálice»

Uma vez que hoje celebramos a festa dum mártir, irmãos, devemos preocupar-nos com a forma de paciência praticada por ele. Com efeito, se com a ajuda do Senhor nos esforçarmos por manter essa virtude, obteremos sem dúvida a palma do martírio ainda que vivamos na paz da Igreja. Porque há dois tipos de martírio: o primeiro consiste numa disposição do espírito; o segundo alia a essa disposição os atos da existência. Por isso, podemos ser mártires mesmo sem morrermos executados pelo gládio do carrasco. Morrer às mãos dos perseguidores é o martírio em ato, na sua forma visível; suportar as injúrias amando quem nos odeia é o martírio em espírito, na sua forma oculta.
 
Que haja dois tipos de martírio, um oculto, o outro público, a própria Verdade o comprova quando pergunta aos filhos de Zebedeu: «Podeis beber o cálice que eu estou para beber?» E à sua asserção, «Podemos», o Senhor responde: «Na verdade, bebereis o meu cálice.» Ora, que pode significar para nós este cálice senão os sofrimentos da sua Paixão, da qual diz noutro lugar: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice» (Mt 26,39)? Os filhos de Zebedeu, Tiago e João, não morreram os dois mártires, mas foi a ambos que o Senhor disse que haviam de beber esse cálice. De fato, se bem que não viesse a morrer mártir, João acabou por sê-lo todavia, já que os sofrimentos que não sentiu no corpo os sentiu na alma. Devemos então concluir do seu exemplo que nós próprios podemos ser mártires sem passar pela espada se conservarmos a paciência da alma.

Intenções do Apostolado da Oração para este mês de julho:

GeralSegurança no trabalho
Para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança.

MissionáriaVoluntários cristãos
Para que todos os voluntários cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo.


 

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