4ª-feira da 2ª Semana da Páscoa
14 de Abril de 2021
Cor: Branco
Evangelho – Jo 3,16-21
Deus enviou seu Filho ao mundo
para que o mundo seja salvo por Ele.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3,16-21:
16 Deus amou tanto o mundo,
que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer,
mas tenha a vida eterna.
17 De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele.
18 Quem nele crê, não é condenado,
mas quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19 Ora, o julgamento é este:
a luz veio ao mundo,
mas os homens preferiram as trevas à luz,
porque suas ações eram más.
20 Quem pratica o mal
odeia a luz
e não se aproxima da luz,
para que suas ações não sejam denunciadas.
21 Mas quem age conforme a verdade
aproxima-se da luz,
para que se manifeste
que suas ações são realizadas em Deus.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
«O espírito de abandono»
«Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigênito»
As maravilhas e as manifestações do amor de Deus por nós são inesgotáveis. O amor divino não se manifesta apenas no fato de termos sido adotados, mas também na forma admirável escolhida por Deus para realizar em nós essa adoção. Deus ama-nos com um amor infinito, um amor paternal; mas ama-nos no seu Filho. Para nos tornar filhos, Deus dá-nos o seu Filho, Cristo Jesus, dom supremo do amor: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigênito».
E por que razão no-lo dá? Para Ele ser a nossa sabedoria, a nossa santificação, a nossa redenção, a nossa justiça, a nossa luz e o nosso caminho, o nosso alimento e a nossa vida — numa palavra, para Ele servir de mediador entre Deus e nós. Cristo Jesus, o Verbo encarnado, ultrapassou o abismo que separava o homem de Deus. É no seu Filho e por seu Filho que Deus derrama do Céu sobre a nossa alma todas as bênçãos divinas da graça, que nos permitem viver como filhos dignos deste Pai celeste (cf Ef 1,3).
Todas as graças nos vêm por Jesus, é por Ele que todos os bens vêm do Céu; deste modo, Deus ama-nos na medida em que nós amamos o seu Filho Jesus e acreditamos nele. É o próprio Senhor que nos dirige estas palavras: «O Pai ama-vos porque vós Me amais e credes que saí de Deus» (Jo 16,27). Quando o Pai vê uma alma cheia de amor a seu Filho, cumula-a de bênçãos abundantes.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos pela Intenção universal:
Os direitos fundamentais
Rezemos por aqueles que arriscam a vida lutando pelos direitos fundamentais nas ditaduras, nos regimes autoritários e também nas democracias em crise.