«Ave, cheia de graça» – Liturgia bizantina – Hino Acatistos à Mãe de Deus (séc. VII)

Dia 24 de dezembro de 2017 – 4º Domingo do Advento

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38:

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de Davi. O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e Se chamará Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai Davi;
reinará eternamente sobre a casa de Jacó e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».

 

Comentário do dia
Liturgia bizantina
Hino Acatistos à Mãe de Deus (séc. VII)

«Ave, cheia de graça»

 

Do céu foi enviado um arcanjo eminente para dizer à Mãe de Deus: «Alegra-te!» Quando Te viu, Senhor, encarnar à sua voz, exclamou surpreendido e encantado:

Alegra-te, porque em ti brilha a alegria da salvação.
Alegra-te, pois por ti o mal desapareceu.
Alegra-te, porque ergues Adão da sua queda.
Alegra-te, porque Eva também já não chora.
Alegra-te, montanha inacessível aos pensamentos dos homens.
Alegra-te, abismo insondável aos próprios anjos.
Alegra-te, porque te tornaste o trono e o palácio do Rei.
Alegra-te, pois acolhes em ti Aquele que tudo pode.
Alegra-te, estrela que anuncias o nascer do Sol.
Alegra-te, porque em teu seio Deus tomou a nossa carne.
Alegra-te, pois por ti toda a criação é renovada.
Alegra-te, pois por ti o Criador fez-Se menino.
Alegra-te, Esposa que não foste desposada.

A Puríssima, conhecendo o seu estado virginal, respondeu confiadamente ao anjo Gabriel: «Que estranha maravilha essa que dizes, incompreensível para a minha alma; como poderei conceber sem semente para engravidar, como estás dizendo?» Aleluia, aleluia, aleluia!
Para compreender este mistério desconhecido, a Virgem dirige-se ao servo de Deus e pergunta-lhe como pode um Filho ser concebido nas suas castas entranhas. Cheio de respeito, o anjo aclama-a:

Alegra-te, pois Deus revela-te os seus desígnios inefáveis.
Alegra-te, confiança dos que rezam em silêncio.
Alegra-te, porque és a primeira das maravilhas de Cristo.
Alegra-te, pois em ti são recapituladas as doutrinas divinas.
Alegra-te, escada pela qual Deus desce do Céu.
Alegra-te, ponte que nos conduz da terra ao Céu.
Alegra-te, inesgotável admiração dos anjos.
Alegra-te, ferida incurável para os demônios.
Alegra-te, pois geras a luz de forma inexprimível.
Alegra-te, pois não revelas o segredo a ninguém.
Alegra-te, porque ultrapassas a sabedoria dos sábios.
Alegra-te, porque iluminas a inteligência dos crentes.
Alegra-te, Esposa que não foste desposada.

Então, o poder do Altíssimo cobriu com a sua sombra a Virgem que não tinha sido desposada, para a levar a conceber. E o seu seio fecundado tornou-se um jardim de delícias para os que nele querem colher a salvação, cantando: Aleluia, aleluia, aleluia!

Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos idosos, para que, sustentados pelas famílias e pelas comunidades cristãs, colaborem com a sua sabedoria e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações.

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