«Assim como, pela desobediência de um só, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornaram justos» (Rm 5,19) – São Gregório Magno (c. 540-604) papa, doutor da Igreja Catequeses sobre o Evangelho, nº 16

1º Domingo da Quaresma – 10 de Março de 2019 – Cor: Roxo

 

Evangelho – Lc 4,1-13
Jesus, no deserto, era guiado
pelo Espírito e foi tentado.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,1-13:
Naquele tempo:
1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão,
e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito.
2 Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias.
Não comeu nada naqueles dias
e depois disso, sentiu fome.
3 O diabo disse, então, a Jesus:
‘Se és Filho de Deus,
manda que esta pedra se mude em pão.’
4 Jesus respondeu: ‘A Escritura diz:
‘Não só de pão vive o homem’.’
5 O diabo levou Jesus para o alto,
mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo
6 e lhe disse:
‘Eu te darei todo este poder e toda a sua glória,
porque tudo isso foi entregue a mim
e posso dá-lo a quem eu quiser.
7 Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração,
tudo isso será teu.’
8 Jesus respondeu: ‘A Escritura diz:
‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’.’
9 Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém,
colocou-o sobre a parte mais alta do Templo,
e lhe disse: ‘Se és Filho de Deus,
atira-te daqui abaixo!
10 Porque a Escritura diz:
Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito,
que te guardem com cuidado!’
11 E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos,
para que não tropeces em alguma pedra’.’
12 Jesus, porém, respondeu: ‘A Escritura diz:
‘Não tentarás o Senhor teu Deus’.’
13 Terminada toda a tentação,
o diabo afastou-se de Jesus,
para retornar no tempo oportuno.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São Gregório Magno (c. 540-604)
papa, doutor da Igreja
Catequeses sobre o Evangelho, nº 16

«Assim como, pela desobediência de um só, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornaram justos» (Rm 5,19)

O demônio atacou o primeiro homem, nosso pai, com uma tripla tentação: tentou-o pela gula, pela vaidade e pela avidez; esta tentativa de sedução resultou, pois o homem, ao dar o seu consentimento, ficou submetido ao demônio. Tentou-o pela gula, mostrando-lhe na árvore o fruto proibido e convidando-o a comê-lo; tentou-o pela vaidade, dizendo-lhe: «Sereis como deuses»; tentou-o enfim pela avidez, ao dizer-lhe: «Conhecereis o bem e o mal» (Gn 3,5).

Porque ser ávido não é apenas desejar o dinheiro, mas também qualquer situação vantajosa; é desejar qualquer situação elevada para além do razoável. […] O demônio foi vencido por Cristo, que O tentou de um modo semelhante àquele pelo qual tinha vencido o primeiro homem. Como da primeira vez, tentou-O pela gula: «Ordena a estas pedras que se transformem em pães»; pela vaidade: «Se és o Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo»; e pelo desejo intenso de uma situação confortável, mostrando-Lhe todos os reinos do mundo e dizendo-Lhe: «Dar-Te-ei tudo isto se, prostrado a meus pés, me adorares». […]

Notemos o seguinte no episódio das tentações do Senhor: tentado pelo demônio, Ele ripostou com textos da Sagrada Escritura. Poderia ter lançado o seu tentador no abismo; mas não recorreu ao seu infinito poder, limitando-Se a pôr em primeiro lugar os preceitos da Sagrada Escritura. Deste modo, mostrou-nos como podemos suportar as provas, para que, quando os maus nos fazem sofrer, recorramos à boa doutrina e não à vingança. Comparai a paciência de Deus com a nossa impaciência: nós, quando recebemos injúrias ou sofremos uma ofensa, na nossa fúria, vingamo-nos ou ameaçamos fazê-lo; o Senhor, pelo contrário, suporta os ataques do demônio e responde-lhe com palavras de paz.

Intenção do Apostolado da Oração
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