“Em ti está a fonte da vida” (Sl 35[36],10)
– Palavra de vida para este mês de novembro, sugerida pelo Movimento dos Focolares http://migre.me/mEg7x
Dia 30 de novembro de 2014 (I semana do Saltério – Tempo do Advento) – 1º Domingo do Advento – Ano B
Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento.
É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha;
não aconteça que, vindo inesperadamente, vos encontre dormindo.
O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»
Comentário do dia
Pedro de Blois (c. 1130-1211), arcediago em Inglaterra
Sermão para o Advento 3
As três vindas de Cristo
Há três vindas do Senhor, a primeira na carne, a segunda à alma, a terceira pelo juízo. A primeira ocorreu no meio da noite, de acordo com as palavras do Evangelho: «No meio da noite, ouviu-se um grito: “Aqui está o Noivo!”» (Mt 25,6) E esta primeira vinda já aconteceu, porque Cristo foi visto na terra e conversou com os homens (Br 3,38).
Estamos agora na segunda vinda, desde que sejamos tais, que Ele possa vir até nós, porque Ele disse que, se O amarmos, virá a nós e fará em nós sua morada (Jo 14,23). No entanto, esta segunda vinda é para nós uma coisa envolvida em incerteza, porque só o Espírito de Deus conhece aqueles que pertencem a Deus (1Cor 2,11). Aqueles em quem o desejo das coisas celestiais transporta para fora de si mesmos sabem bem quando Ele vem; no entanto, «não sabem de onde Ele vem, nem para onde vai» (Jo 3,8).
Quanto à terceira vinda, é certo que acontecerá, muito incerto quando acontecerá, pois nada é mais certo do que a morte e nada mais incerto do que o dia da morte. «Quando falarmos de paz e segurança, então a morte aparecerá de repente, como as dores de parto à mulher grávida, e ninguém poderá escapar-lhe» (1Tes 5,3). O primeiro advento foi portanto humilde e escondido, o segundo é misterioso e cheio de amor, o terceiro será luminoso e terrível. Na sua primeira vinda, Cristo foi julgado pelos homens com injustiça; na segunda, faz-nos justiça pela sua graça; na última, vai julgar todas as coisas com equidade – Cordeiro no primeiro advento, Leão no último, Amigo cheio de ternura no segundo.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Pessoas em solidão
Para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos.
Pela Evangelização – Formadores do clero e dos religiosos
Para que os seminaristas, os religiosos e as religiosas jovens tenham formadores sábios e bem preparados.