«Aqui está quem é maior do que Salomão». – Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino


Dia 24 de julho de 2017 – Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42:

Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há-de condená-la, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão».

 

Comentário do dia
Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Da Trindade e suas obras, 42, 4; PL 167, 1130

«Aqui está quem é maior do que Salomão».

 

O profeta Natan e Betsabé defenderam o seu projeto perante o velho e sábio rei David, que estava a morrer (1Rs 1). Foi então que Salomão, cujo nome significa «senhor pacífico», recebeu a unção real. E todos se aproximaram dele e o seguiram, tocando flauta e fazendo uma grande festa, de modo que a terra inteira vibrava com as aclamações, pois o rei havia declarado: «Estabeleço Salomão como rei de Israel e de Judá» (v. 35.40). Esta entronização prefigura indubitavelmente o mistério de que Daniel falava: «O tribunal realizou sessão e foram abertos os livros. Vi aproximar-se, sobre as nuvens do céu, um ser semelhante a um Filho do homem, que avançou até ao ancião, para diante do qual O conduziram. E foram-Lhe dadas a soberania, a glória e a realeza» (Dn 7,10-14).

Foi, pois, por iniciativa de um profeta que Salomão foi estabelecido como rei, tal como foi ao cumprir as profecias no seu sentido espiritual que Cristo, Filho de Deus, foi reconhecido como Rei pacífico, Rei da glória do Pai, atraindo tudo a Si. Salomão tornou-se rei ainda em vida de seu pai, tal como Cristo foi estabelecido rei por Deus Pai, que não pode morrer. Sim, Ele fá-lo rei, «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1,2), Aquele que não morre nem morrerá nunca. E, coisa admirável e única, Cristo, o herdeiro de um Pai sempre vivo e que não pode morrer, morreu; mas ressuscitou e nunca mais conhecerá a morte.

Então Salomão foi sentado na mula do rei (1Rs 1,38). Bem melhor, porém, é no trono de seu Pai, isto é, sobre toda a Igreja […], «acima de todo o principado, potestade, virtude e dominação» (Ef 1,21), que Cristo está agora sentado «à direita da Majestade nos céus» (Heb 1,3). É por isso que a multidão vai atrás dele, a multidão que canta e se alegra. E a terra vibra com as suas aclamações. Também nós ouvimos a enorme alegria daqueles que proclamam esta glória, ou seja, a alegria dos apóstolos falando as línguas de todos (At 2) pois «por toda a terra se ouve o seu eco, até aos confins do universo a sua palavra» (Sl 18,5).

 

Neste mês de julho, com e Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.

 

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