“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la! Leia e medite o respectivo comentário escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 02 de abril de 2013 – Quinta-feira da 2ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 3,31-36:
Aquele que vem do Alto está acima de tudo. Quem é da terra à terra pertence e fala da terra. Aquele que vem do Céu está acima de tudo
e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho.
Quem aceita o seu testemunho reconhece que Deus é verdadeiro;
pois aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, porque dá o Espírito sem medida.
O Pai ama o Filho e tudo põe na sua mão.
Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Confissões IX, 10
«Aquele que vem do Céu […] dá testemunho daquilo que viu e ouviu»
Suponhamos uma alma onde se calaram as agitações da carne, onde se calaram todas as ilusões da terra, do mar, do ar e até do céu. Suponhamos que essa alma faz silêncio – silêncio dos sonhos e dos devaneios da imaginação – e se suplanta a si mesma, não pensando mais em si. Suponhamos que nela se cala igualmente qualquer língua, qualquer signo passageiro, em suma, que tudo nela é silêncio, uma vez que, ouvindo, todas as coisas lhe dizem: «Não fomos nós que nos fizemos a nós mesmas, mas fez-nos Aquele que permanece para sempre» (cf Sl 99,3.5) e, tendo dito isto, se calam de imediato porque despertam os nossos ouvidos para Aquele que as fez. Suponhamos que Deus Se põe a falar só Ele, já não através dessas criaturas, mas através de Si mesmo, de modo a ouvirmos o Seu Verbo não por meio da língua da carne, nem da voz de um anjo, nem do estrondo de uma nuvem (Ex 19,16), nem dos enigmas das parábolas, mas para O ouvirmos a Ele próprio, que amamos em todas estas coisas […], e assim o nosso pensamento atinge […] a eterna Sabedoria que permanece acima de todas as coisas: […] porventura não será isto que significa «Entra na alegria do teu Senhor»? (Mt 25,21)
http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20130409
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.