Dia 18 abril de 2018 – Quarta-feira da 3ª semana da Páscoa
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. João 6,35-40:
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida: Quem vem a Mim nunca mais terá fome e quem acredita em Mim nunca mais terá sede.
No entanto, como vos disse, ‘embora tivésseis visto, não acreditais’.
Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei,
porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade dAquele que Me enviou.
E a vontade dAquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu, mas os ressuscite no último dia.
De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita nEle tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».
Comentário do dia
São João XXIII (1881-1963), papa
L’Osservatore Romano 20/09/59
«Aquele que vem a Mim nunca mais terá fome»
O problema econômico é o terrível desconhecido da nossa época atormentada. O problema do pão quotidiano, do bem-estar, é a incerteza angustiante que nos oprime no meio das multidões agitadas e insatisfeitas, e por vezes, ai (meu Deus), esfomeadas. É uma obrigação nossa unir esforços, fazer os sacrifícios necessários, segundo a doutrina católica extraída do Evangelho e as instruções claras e solenes da Igreja, a fim de contribuir para a busca duma solução equitativa para todos. Mas em vão nos esforçaremos para encher de pão os estômagos e satisfazer outros desejos […], se não conseguirmos alimentar as almas com o verdadeiro Pão da vida, substancial e divino: alimentá-las deste Cristo de que têm fome, e unicamente graças ao qual poderão retomar o caminho «até à montanha do Senhor» (1Rs 19,8).
Em vão pediremos aos economistas e legisladores novas formas de vida social, se desviarmos os olhos do povo do doce e maternal sorriso de Maria, cujos braços estão abertos para acolher todos os seus filhos. Em seu seio, abate-se o orgulho, os corações apaziguam-se na santa poesia da paz cristã e do amor. Conjuguemos esforços para que jamais se separe do coração do homem o que Deus, na doutrina católica e na história do mundo, tão maravilhosamente uniu: a Eucaristia e a Virgem.
Neste mês de abril, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção
Universal: Responsáveis da economia
Para que os responsáveis pelo planejamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.