«Apascenta as minhas ovelhas» – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 22 de maio de 2015 – Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. João 21,15-19:

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de terem comido, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»
Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.»
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: ‘Tu és deveras meu amigo?’ Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te atará o cinto e levará para onde não queres.»
E disse isto para indicar o gênero de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre São João, 122, 2-4; 123, 5

«Apascenta as minhas ovelhas»

O Senhor pergunta a Pedro se ele O ama, coisa que já sabia; e não lhe pergunta uma vez, mas duas e mesmo três. E de cada vez Pedro responde que O ama; e de cada vez Jesus confia-lhe o cuidado de apascentar as suas ovelhas. À sua tripla negação, Pedro responde aqui com uma tripla afirmação de amor. É preciso que a sua língua esteja ao serviço do seu amor, tal como esteve ao serviço do seu medo; que a sua palavra dê um testemunho tão claro diante da vida como o deu diante da morte; que ele dê uma prova de amor cuidando do rebanho do Senhor, tal como deu uma prova de temor renegando o Pastor.

Torna-se evidente que aqueles que cuidam das ovelhas de Cristo com a intenção de fazer delas ovelhas suas mais do que de Cristo, têm por elas um afeto maior do que o que experimentam por Cristo. O que os move é o desejo de glória, de poder e de proveito, e não o amoroso desejo de obedecer, de socorrer e de agradar a Deus. Esta palavra três vezes repetida por Cristo condena aqueles que fazem gemer o apóstolo Paulo quando os vê procurar mais os seus interesses que os de Jesus Cristo (Fl 2,21). Com efeito, que significam estas palavras: «Amas-Me? Apascenta as minhas ovelhas»? É como se Ele dissesse: Se Me amas, não cuides de ti mesmo, mas das minhas ovelhas; não as olhes como tuas, mas como minhas; nelas procura a minha glória e não a tua, o meu poder e não o teu, os meus interesses e não os teus. […] Não nos preocupemos, pois, conosco mesmos; amemos o Senhor e, cuidando das suas ovelhas, procuremos o interesse do Senhor sem nos inquietarmos com o nosso.

Para o mês de maio, eis as intenções do Papa, pelas quais vamos, nós também rezar

Universal: Cuidado pelos que sofrem
Para que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em particular os doentes e os pobres.

Pela Evangelização: Disponibilidade para a missão
Para que a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a disporem-se a anunciar Jesus.

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