«Ao ver a viúva, o Senhor Jesus […] disse-lhe: “Não chores”» (Lc 7,13) – São Bráulio de Saragoça (c. 590-651), bispo

Dia 02 de novembro de 2015 – Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe perguntarão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’.
E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».

Comentário do dia
São Bráulio de Saragoça (c. 590-651), bispo
Carta 19

«Ao ver a viúva, o Senhor Jesus […] disse-lhe: “Não chores”» (Lc 7,13)

Cristo, esperança de todos os crentes, chama aos que deixam este mundo, não mortos, mas adormecidos, pois diz: «Lázaro, o meu amigo, está dormindo» (Jo 11,11); o apóstolo Paulo, por seu turno, não quer que estejamos «tristes por causa dos que adormeceram» (1Tes 4,13). Por isso, se a nossa fé afirma que «todos os que crêem» em Cristo, segundo a palavra do Evangelho, «não morrerão jamais» (Jo 11,16), e se nós sabemos que eles não estão mortos e que nós próprios não morremos, é porque, «quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressurgirão» (1Tes 4,16). Portanto, que a esperança da ressurreição nos encoraje, pois voltaremos a ver os que tínhamos perdido. Importa que acreditemos firmemente nele, quer dizer, que obedeçamos aos seus mandamentos, porque com o seu poder supremo Ele acorda os mortos mais facilmente do que nós acordamos os que estão dormirndo.

É isto que dizemos; e contudo, não sei por que sentimento, refugiamo-nos nas lágrimas, e o sentimento da perda impede a nossa fé. Ai de nós! A condição do homem é lamentável, e vã é a nossa vida sem Cristo! Mas tu, ó morte, que tens a crueldade de quebrar a união dos esposos e de separar os que estão unidos pela amizade, sabe que a tua força foi destruída. O teu jugo impiedoso foi esmagado por Aquele que te ameaçou pelas palavras do profeta Oseias: «Ó morte, Eu serei a tua morte» (Os 13,14 Vulg). É por isso que, com o apóstolo Paulo, lançamos este desafio: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» (1Cor 15,55). Aquele que te venceu resgatou-nos, entregando a sua alma bem-amada nas mãos dos ímpios, para fazer deles seus bem-amados.

Seria muito longo relembrar tudo o que na Sagrada Escritura nos deve consolar. Baste-nos acreditar na ressurreição e erguer os olhos para a glória do nosso Redentor, porque é nele que somos já ressuscitados, como a nossa fé nos recorda, segundo a palavra do apóstolo Paulo: «Se morremos por Ele, também com Ele reviveremos» (2Tim 2,11).
Para este mês de novembro, eis as intenções do Papa:
Universal: Diálogo com todos Para que nos abramos ao encontro pessoal e ao diálogo com todos, também com aqueles que pensam de modo diferente do nosso.
Pela Evangelização: Pastores da Igreja Para que os pastores da Igreja, com profundo amor ao seu rebanho, acompanhem o seu caminho e animem a sua esperança.

 

 

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