«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres» – João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Te tens palavras de vida eterna” (Jo 6,6)!

Dia 17 de setembro de 2010

 Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: São Roberto Belarmino (1542-1621) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=17&Mes=9

1ª Carta aos Coríntios 15,12-20:

Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como é que alguns de entre vós dizem que não há ressurreição dos mortos?
Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou.
Mas se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã é também a vossa fé.
E resulta até que acabamos por ser falsas testemunhas de Deus, porque daríamos testemunho contra Deus, afirmando que Ele ressuscitou a Cristo, quando não o teria ressuscitado, se é que, na verdade, os mortos não ressuscitam.
Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis ainda nos vossos pecados.
Por conseguinte, aqueles que morreram em Cristo, perderam-se.
E se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.

Livro de Salmos 17,1.6-7.8.15:

Ouve, Senhor, a minha causa justa, atende ao meu clamor. Escuta a minha oração, que não sai de lábios mentirosos.
Eu te invoco, ó Deus; responde-me! Inclina para mim o ouvido, escuta as minhas palavras.
Mostra-nos a tua misericórdia, Tu, que salvas dos agressores os que buscam refúgio na tua direita.
Guarda-me como à pupila dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas,
Eu, porém, pela justiça, contemplarei a tua face e, ao despertar, serei saciado com a tua presença.

Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3:

Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Mulieris dignitatem, § 27

«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»

Na história da Igreja, desde os primeiros tempos, existiam — ao lado dos homens — numerosas mulheres, para as quais a resposta da Esposa ao amor redentor do Esposo adquiria plena força expressiva. Como primeiras, vemos aquelas mulheres que pessoalmente tinham encontrado Cristo, tinham-No seguido e, depois da Sua partida, juntamente com os apóstolos, «eram assíduas na oração» no cenáculo de Jerusalém até ao dia do Pentecostes. Naquele dia, o Espírito Santo falou por meio de «filhos e filhas» do Povo de Deus […] (cf. At 2,17). Aquelas mulheres, e a seguir outras mais, tiveram parte ativa e importante na vida da Igreja primitiva, na edificação desde os fundamentos da primeira comunidade cristã — e das comunidades que se seguiram —, mediante os próprios carismas e o seu multiforme serviço. […] O apóstolo fala de suas «fadigas» por Cristo, e estas indicam os vários campos de serviço apostólico da Igreja, a começar pela «Igreja doméstica». Nesta, de fato, a «fé sincera» passa da mãe para os filhos e os netos, como realmente se verificou na casa de Timóteo (cf. 2Tim 1, 5).

O mesmo se repete no decorrer dos séculos, de geração em geração, como demonstra a história da Igreja. A Igreja, com efeito, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que — fiéis ao Evangelho — em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. […] Mesmo diante de graves discriminações sociais, as mulheres santas agiram de «modo livre», fortalecidas pela sua união com Cristo. […]

Também em nossos dias a Igreja não cessa de enriquecer-se com o testemunho das numerosas mulheres que realizam a sua vocação à santidade. As mulheres santas são uma personificação do ideal feminino, mas são também um modelo para todos os cristãos, um modelo de «sequela Christi», um exemplo de como a Esposa deve responder com amor ao amor do Esposo.

 

 

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