A vinda do Senhor – Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!
      Dia 27 de novembro de 2011 – 1º Domingo do Advento – Ano B


Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37:

«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento.
É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha;
não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.
O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento

A vinda do Senhor


Eis que chegou para nós, irmãos muito caros, o tempo em que devemos «cantar o amor e a justiça; para ti, Senhor» (Sl 100,1). É o advento do Senhor, a vinda do Mestre todo-poderoso, d'Aquele que é, que era e que há de vir (Ap 1,8). Mas como e onde há de vir; como e onde vem? Não disse Ele: «Porventura não sou Eu que encho o céu e a terra?» (Jr 23,24) Como virá então ao céu e à terra Aquele que enche o céu e a terra? Escuta o Evangelho: «Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu». (Jo 1,10). Ele estava, pois, simultaneamente presente e ausente; presente pois estava no mundo; ausente porque o mundo não O conheceu. […] Como não estaria distante Aquele que não era reconhecido, em Quem não se acreditava, que não era venerado, que não era amado? […]

Ele vem, pois, para conhecermos Aquele que não foi reconhecido; para acreditarmos n'Aquele em Quem não se acreditava; para venerarmos Aquele que não foi venerado; para amarmos Aquele que não era amado. Aquele que estava presente pela Sua natureza vem na Sua misericórdia. […] Pensai um pouco em Deus e vede o que representa para Ele abdicar de tão grande poderio, como Se humilha tão grande poder, como Se fragiliza tão grande força, como Se torna insensata tão grande sabedoria. Será por dever de justiça para com o homem? Certamente que não! […]

Na verdade, Senhor, não foi minha justiça, mas a Tua misericórdia, que Te guiou; não foi a Tua indigência, mas a minha necessidade. Efetivamente, Tu disseste: «a Sua fidelidade é eterna como o céu» (Sl 88,3). E assim é, porque a miséria abundava sobre a terra. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste por ocasião da Tua vinda. […] Quando Te mostraste humilde na Tua humanidade, poderoso nos Teus milagres, forte contra a tirania dos demônios, indulgente no acolhimento dos pecadores, tudo isso proveio da Tua profunda bondade. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste na Tua primeira vinda. E merecidamente, pois «Senhor, a terra está cheia da Tua bondade» (Sl 118,64).


Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções: 

Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .

 

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