A vinda de Cristo – Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 14 de novembro de 2010

33º Domingo do Tempo Comum – Ano C

A Igreja celebra hoje: Santo Serapião (1179-1240) – Conheça sua vida clicando:  http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=14&Mes=11

Livro de Malaquias 3,19-20:

Pois, eis que vem um dia abrasador como uma fornalha. Todos os soberbos e todos os que cometem a iniquidade serão como a palha; este dia que vai chegar queimá-los-á – diz o Senhor do universo – e nada ficará deles: nem raiz, nem ramos.
Mas, para vós que respeitais o meu nome, brilhará o sol de justiça, trazendo a cura nos seus raios; saireis e saltareis como bezerros para fora do estábulo.

Livro de Salmos 98(97),5-6.7-8.9:

Cantai hinos ao Senhor, ao som da harpa, ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas, aclamai o nosso rei e Senhor.
Ressoe o mar e tudo o que ele contém, o mundo inteiro e os que nele habitam.
Batam palmas os rios, e as montanhas, em coro, gritem de alegria
diante do Senhor, que vem julgar a terra. Ele governará o mundo com justiça e os povos com retidão.

2ª Carta aos Tessalonicenses 3,7-12:

Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos desordenadamente entre vós,
nem comemos o pão de graça à custa de alguém, mas com esforço e canseira, trabalhamos noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vós.
Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para nos apresentarmos a nós mesmos como modelo, para que nos imitásseis.
Na verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos: se alguém não quer trabalhar também não coma.
Ora constou-nos que alguns vivem no meio de vós desordenadamente, não se ocupando de nada mas vagueando preocupados.
A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que ganhem o pão que comem, com um trabalho tranquilo.

Evangelho segundo S. Lucas 21,5-19:

Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de ofertas votivas, respondeu:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais contemplando, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo.’ Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Vai erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenômenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; sereis conduzidos perante reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim, tereis ocasião de dar testemunho.
Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa,
porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós
e sereis odiados por todos, por causa do meu nome.
Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho segundo São Lucas X, 6-8 (SC 52, pp. 158 ss., rev.)

A vinda de Cristo

«Não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído». Estas palavras diziam respeito ao Templo edificado por Salomão […], uma vez que tudo o que é construído pelas nossas mãos sucumbe ao desgaste ou à deterioração e está sujeito a ser derrubado pela violência ou destruído pelo fogo. […] Mas dentro de nós também existe um templo que se desmorona se a fé faltar, em particular se em nome de Cristo procurarmos em vão apoderar-nos de certezas interiores, e talvez seja esta interpretação a mais útil para nós. Com efeito, de que servirá saber o dia do Juízo? De que me servirá, tendo consciência de todos os meus pecados, saber que o Senhor virá um dia, se Ele não vier à minha alma, não crescer no meu espírito, se Cristo não vier a mim, se Cristo não falar em mim? É a mim que Cristo deve vir, e é em mim que deve realizar-se a Sua vinda.

Ora, a segunda vinda de Cristo terá lugar no fim do mundo, quando pudermos dizer que «o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo» (Gl 6,14). […] Para quem lhe morreu o mundo, Cristo é eterno; para esse, o Templo é espiritual, a Lei espiritual, a própria Páscoa espiritual. […] Então, para esse, realiza-se a presença da sabedoria, a presença da virtude e da justiça, a presença da redenção, porque Cristo na verdade morreu uma só vez pelos pecados de todos a fim de resgatar todos os dias os pecados de todos.

 

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